17 Locais do Interior do Brasil que Você Precisa Conhecer

Natureza exuberante, trilhas incríveis ou aquele descanso para ninguém notar defeito!

Atualizado em agosto 10, 2020 | Autor: Michelle
17 Locais do Interior do Brasil que Você Precisa Conhecer

O turista estrangeiro, em geral, quando vem ao Brasil, procura conhecer o litoral, isso porque sem dúvida alguma, é um dos mais famosos e bonitos do mundo! Ninguém duvida, não é verdade?! Apesar disso, você já parou para pensar que também há muita beleza e opções incríveis para se conhecer no interior do país?

As opções vão desde cachoeiras fantásticas, trilhas incríveis, até lugares gastronômicos, com uma variedade de comida muito grande; e outros, para simplesmente relaxar e descansar, para se retornar renovado para a rotina de cada dia!

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Pensando nisso, o Alto Tietê preparou uma lista com 17 lugares diferentes, entre cidades e regiões, espalhados pelo Brasil, para que, em sua próxima viagem, você escolha aquele ou aqueles que melhor se encaixa em seu perfil. Siga conosco e boa viagem!

1. Jalapão, Tocantins

Destino já conhecido pelos apaixonados pelo ecoturismo e turismo de aventura. Localizada no Estado do Tocantins, a região encanta por suas águas abundantes, chapadões e serras com clima de savana, além da paisagem de cerrado, com direito a dunas alaranjadas, rios encachoeirados, nascentes e impressionantes formações rochosas.

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A cada ano, cresce o número de brasileiros e estrangeiros que se aventuram rumo ao Norte do Brasil em busca desse, que já é um dos principais destinos do ecoturismo do país. A maioria dos atrativos está localizada nas cidades de Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins. Em meio a 34 mil km² de paisagem árida, a região é cortada por uma imensa teia de rios, riachos e ribeirões, todos de águas transparentes e potáveis.

Os atrativos garantem diversão o ano inteiro, seja no período chuvoso ou de estiagem, de acordo com o perfil e interesse do turista. Para os mais aventureiros, a região é ideal para prática de esportes, entre eles o rafting, a canoagem, o rapel e as trilhas a pé e de bicicleta.

Entre os atrativos mais procurados estão a Cachoeira da Velha, uma enorme queda d’água em forma de ferradura de aproximadamente 100 metros de largura e 15 metros de altura; as Dunas, cartão postal do Jalapão, compostas por areias finas e alaranjadas que chegam a 40 metros de altura; os Povoados do Mumbuca e Prata, comunidades remanescentes de quilombos, cuja visitação possibilita ao turista vivenciar a cultura local; a Serra do Espírito Santo, formação rochosa onde é possível apreciar a flora da região; a Cachoeira do Formiga, um encantadora nascente de água verde-esmeralda; e os Fervedouros, com suas águas transparentes, nas quais é impossível afundar.

2. Chapada Diamantina, Bahia

Um dos principais destinos de ecoturismo do Brasil, a Chapada Diamantina possui cachoeiras, rios, cânions e grutas que formam um cenário único, que você precisa desfrutar! Localizada no estado da Bahia, a região é responsável por quase todas as nascentes do rio Bacias do Paraguaçu e do Rio de Contas.

Reduto de belezas naturais, a Chapada Diamantina abriga uma diversidade grande de fauna e flora. São mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras, além de espécies animais raras, como o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porco-espinho, gatos selvagens, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras.

Além disso, você não pode deixar de curtir as várias cachoeiras, grutas, poços de águas transparentes e diversas trilhas, além de visitar as cidades históricas, de um povo hospitaleiro e gastronomia deliciosa!

O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado na década de 80 e hoje atua como órgão protetor de toda essa exuberância!

3. Chapada dos Veadeiros, Goiás

O Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, localizado na região centro-oeste de Goiás, é uma unidade de conservação natural que reúne cachoeiras e belas paisagens, ao longo de três cidades: Alto Paraíso de Goiás (229 km de Brasília), São Jorge (265 km de Brasília) e Cavalcante (308 km da capital federal).

Além de suas belezas naturais, a Chapada dos Veadeiros oferece uma pegada esotérica e mística aos seus visitantes, já que se acredita que o local é frequentado por vida extraterrestre. Quem quiser se aventurar entre os paredões rochosos e trilhas da região precisa conhecer este local imperdível!

Uma das quedas d’água mais bonitas da Chapada dos Veadeiros é a Cachoeira de Santa Bárbara. Localizada na cidade de Cavalcanti, a cachoeira forma um poço extremamente cristalino e colorido, com águas que vão do laranja ao turquesa.

Chegar a esse paraíso natural não é fácil, mas vale todo o esforço, já que o turista precisa percorrer 25 km até a comunidade Kalunga Engenho II (maior reserva de quilombolas do Brasil) e ir até o CAT (Centro de Atendimento ao Turista) para contratar um guia que vai levá-lo até o local. Da comunidade até a cachoeira o turista ainda precisa encarar 5 km percorridos a pé, em uma trilha de dificuldade média.

4. Amazônia, Amazonas

Visitar a Amazônia é deparar-se com o segundo rio mais extenso do mundo, o Amazonas. Ele nasce no sul do Peru e cruza praticamente toda a região Norte do Brasil, antes de desaguar no Oceano Atlântico. Em Manaus, você pode fazer um passeio que te leva ao ponto de encontro de dois dos seus afluentes: o Rio Negro, de águas escuras, e o Solimões, de águas avermelhadas. O visual é incrível: duas colorações distintas que se cruzam para formar o Rio Amazonas.

Com quase 7 mil km de comprimento e mais de mil afluentes, a região abriga inúmeras espécies, algumas ainda não reconhecidas. Na Bacia Amazônica, estima-se que vivam mais de 2,1 mil tipos de peixes: são piranhas, aruanãs, pirarucus e tantos outros. A Amazônia também detém a mais ampla coleção de plantas vivas e de espécies animais do planeta, que se apresenta como santuário verde a ser preservado pelo bem de toda a humanidade.

Por todo o ano, o turista pode aproveitar a sazonalidade da floresta de várzea (onde vivem as comunidades, principais responsáveis por sua conservação), o que permite vivenciar a natureza local em época de cheia, quando ela fica alagada, e de seca. Os roteiros são opções de ecoturismo e incluem caminhadas pela floresta, passeio de canoa por trilhas aquáticas, experimentação de comidas típicas e contato com o estilo de vida de comunidades ribeirinhas e de algumas tribos indígenas da Amazônia. Um dos roteiros leva você através do Parque Ecológico do Lago Janauari, prometendo um passeio inesquecível. A porta de entrada para a floresta é Manaus, capital do Amazonas.

5. Bonito, Mato Grosso do Sul

Bonito seria uma pacata cidadezinha do interior se, em meados dos anos 70, o peão de uma fazenda não tivesse descoberto um buraco no chão. Dentro do buraco de 72 metros de profundidade – batizado de abismo Anhumas – havia um imenso lago de águas cristalinas tomado por estalactites. Aos poucos, o tal buraco, a encantadora gruta da Lagoa Azul, as cachoeiras e os rios incrivelmente transparentes e repletos de peixes coloridos ganharam fama e infraestrutura turística, tornando a região, na década de 90, uma espécie de Disney ecológica.

Cavernas e quedas d´água transformaram-se em pano de fundo para a prática do rapel; as matas foram cortadas por trilhas planejadas e circuitos de arvorismo; e os rios – verdadeiros aquários naturais graças ao calcário das rochas que contornam os leitos – viraram cenários para mergulhos autônomos e livres.

Exemplar no quesito turismo sustentável, Bonito se destaca quando o assunto é preservação e exploração da natureza de maneira responsável. Por questões ambientais, os passeios que levam a cachoeiras, grutas, trilhas e nascentes são obrigatoriamente acompanhados por guias locais credenciados. Sem eles, é impossível curtir os atrativos, já que muitos recebem um número limitado de visitantes por dia e ficam dentro de propriedades particulares, sendo fundamental fazer reservas com antecedência nas agências da cidade.

6. Serra da Canastra, Minas Gerais

A Serra da Canastra é destino perfeito para quem gosta de ecoturismo e turismo de aventura. Localizada no sudoeste de Minas Gerais, é ali que está o Parque Nacional da Serra da Canastra, um dos mais importantes do Brasil.

O Parque tem atrações históricas, como a nascente do Rio São Francisco e a Casca d’Anta, primeira queda do “Velho Chico”, com 186 metros de altura, e paisagens exuberantes de onde se pode observar animais silvestres, como o Tamanduá-Bandeira, o Lobo-Guará e o Pato Mergulhão, que está ameaçado de extinção.

É claro que não deixaremos de falar do famoso Queijo Canastra, considerado Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). É comum visitar as fazendas, conhecer o processo artesanal de produção dos queijos e ainda degustar esse produto tão típico e tão saboroso que só existe ali!

A Serra da Canastra fica na região sudoeste de Minas Gerais e tem uma vegetação que mistura uma borda de Mata Atlântica e marca o início do Cerrado, em uma área de quase 200 mil hectares. O nome vem do formato da serra, que se assemelha a um baú, antigamente chamado de canastra.

7. Capitólio, Minas Gerais

Quem disse, por aí, que Minas não tem mar? Capitólio é um lugar único em Minas Gerais! Trata-se de uma região privilegiada por cânions e cachoeiras de águas cristalinas, onde os aventureiros encontram um verdadeiro oásis em meio ao calor do estado. Não é à toa que o local foi apelidado de “Mar de Minas”.

A cidade oferece um contato único com a natureza, apresenta paisagens surpreendentes, além da sensação de estar em meio ao paraíso!

Um dos lugares mais visitados na região é o Lago de Furnas. O lago é uma das maiores extensões de água de todo o estado, ganhando o apelido de Mar de Minas. Combinado com vários cânions e quedas d’água, o lugar forma uma das paisagens mais bonitas do Brasil. Trata-se de um lago artificial que foi formado para permitir a geração de energia, pela Usina Hidrelétrica de Furnas, em 1963. Hoje serve como roteiro de passeios e banhos refrescantes em meio ao calor do estado de Minas.

Para quem gosta de conhecer cachoeiras paradisíacas, Capitólio é o lugar certo! Entre as mais famosas estão a Cachoeira do Poço Azul, que deságua diretamente no Lago de Furnas, oferecendo aos turistas uma verdadeira vista deslumbrante enquanto se refrescam. Outro lugar incrível é a Cachoeira Dicadinha. Com ares ‘mais selvagem’ e em meio à natureza, ela oferece uma pequena queda d’água e uma enorme piscina natural. É ideal para relaxar, já que há um ótimo poço para banho.

8. Serra do Cipó, Minas Gerais

A Serra do Cipó fica localizada a 100 km de Belo Horizonte. Inserida na Estrada Real e Circuito do Diamante, a Serra do Cipó faz parte da Cordilheira da Serra do Espinhaço e tem em seu território a diversidade de fauna e flora, com várias espécies em extinção. Inclusive, sua flora é composta pela transição do bioma cerrado para Mata Atlântica.

O Parque Nacional da Serra do Cipó é uma Unidade de Conservação (UC) reconhecida e preservada, o que faz com que as exuberantes paisagens e inúmeras espécies de animais se mantenham.

No centro comercial da Serra do Cipó existem restaurantes, pizzaria, hamburguerias e barzinhos com som ao vivo à noite. Portanto, se quiser sair à noite, para tomar uma cervejinha e comer um tira gosto, lá é o lugar ideal. Durante o dia, os restaurantes também servem almoço.

Se você gosta de cachoeiras, este é um ótimo lugar para passar alguns dias explorando a natureza! E a melhor parte é que das diversas opções, existem quedas d’água para todos os gostos, dos iniciantes em trilhas até os mais aventureiros.

9. Foz do Iguaçu, Paraná

Engana-se quem pensa que Foz do Iguaçu é uma cidade pequena no interior do Paraná. A 650 km da capital do estado, Curitiba, o município tem cerca de 300 mil habitantes e é um dos destinos mais procurados por estrangeiros no Brasil. O turismo é o principal pilar da economia local, graças às paisagens deslumbrantes em sua extensão.

Quem nunca foi até a cidade com certeza já ouviu falar da sua principal atração e uma das sete maravilhas naturais do mundo, as Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu (Patrimônio Mundial Natural da Humanidade tombado pela UNESCO). É possível visitar as cataratas tanto pela parte brasileira quanto pelo lado argentino, na cidade de Missiones.

Além das Cataratas, a Hidrelétrica Binacional de Itaipu também atrai os olhares de turistas na cidade. A Usina é a segunda maior do mundo em tamanho e a primeira em produção de energia. Para os amantes de animais, a cidade de Foz possui o Parque das Aves com aproximadamente 900 aves de quase 150 espécies.

Foz do Iguaçu também é famosa por estar em um território trinacional, isto é, em uma região que faz fronteiras com outros dois países além do Brasil: a Argentina através de Puerto Iguazú e o Paraguai pela Ciudad Del Este. Esta divisão territorial é mais um atrativo para os visitantes, que costumam pernoitar na cidade iguaçuense e atravessar a Ponte da Amizade durante o dia para fazer compras nas cidade vizinha.

10. Caldas Novas, Goiás

Com água quentinha por todos os lados, o melhor a fazer em Caldas Novas, localizada no Sul de Goiás, é mergulhar nas piscinas dos hotéis e dos parques aquáticos, seja para relaxar ou para brincar. Não deixe de conhecer o Rio Quente Resort, um complexo de hotéis e atrações como o Parque das Fontes (com bares molhados e piscinas térmicas que funcionam 24 horas) e o Hot Park, mais radical e divertido, com corredeiras e toboágua.

Quem ficar com saudades da água fria pode curti-la no passeio que descortina a Serra de Caldas. O parque estadual oferece trilhas com direito a banhos em cachoeiras de águas geladas. Já o Lago de Corumbá convida à prática de esportes náuticos. O tour deve incluir também uma visita à Lagoa Quente de Pirapitinga, o local onde brotam as águas de maior temperatura da região.

11. Campos do Jordão, São Paulo

Situada no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, Campos do Jordão oferece atrativos para todos os gostos, dos amantes da natureza aos praticantes de esportes radicais, até os que desejam um tranquilo passeio urbano, nesta fria cidade interiorana. Para os apreciadores das artes, um bom roteiro pode ser a visita ao Palácio Boa Vista, sede de inverno do governo do estado. O prédio já vale a visita; além disso, ele conta com um acervo de 3.500 obras de arte e as visitas guiadas são gratuitas.

Perto dali, há o Museu Felícia Leirner, com obras da escultora – nascida na Polônia e naturalizada brasileira -, ao ar livre. O Horto Florestal é destino certo para os que buscam o contato com a natureza, permitindo agradáveis trilhas em meio à mata. Os jardins do parque Amantikir e o borboletário Flores que Voam compõem bem o roteiro. Para quem gosta de emoção, pode dar uma passadinha no Centro de Lazer Tarundu ou no rancho Radical para uma incrível tirolesa em meio às araucárias.

Não importa a sua escolha, no fim da tarde, é nas ruas enfeitadas do Capivari que todos se encontram para curtir o clima frio, passear, fazer compras ou mesmo sentar-se e apenas observar o vaivém dos turistas, elegantes em seus cachecóis e sobretudos. Um dos pontos turísticos clássicos da cidade, o Morro do Elefante é visita indispensável para quem deseja, de fato, conhecer Campos. Conta-se que o nome foi dado devido ao seu formato, que lembraria, em tempos antigos, a tromba de um elefante. Subir até lá de teleférico, trenzinho ou de carro mesmo, para apreciar e fotografar a vista, é daqueles programas que nunca mudam, mas que todo turista faz.

Campos do Jordão tem o sistema de teleférico mais antigo do Brasil, inaugurado em 1972. Por apenas R$ 17 você embarca na praça da Estação do Capivari, sobe ao Morro do Elefante e faz o trajeto de volta. Se quiser, pode levar como lembrança uma foto sua na cadeirinha, que é individual.

12. Ouro Preto, Minas Gerais

A cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica, é considerada uma das maiores riquezas de Minas Gerais. Está localizada a 95 km da capital Belo Horizonte.

Patrimônio Histórico da Humanidade, a cidade atrai turistas por sua importância histórica e seu conjunto de construções em estilo barroco. Ouro Preto também abriga opções para quem gosta de curtir a natureza, como cachoeiras, mirantes, trilhas e rios.

Na Semana Santa, a cidade fica bem movimentada. Muita gente vem de longe para conferir as belezas das procissões e dos tapetes de flores e serragens que colorem ruas e ladeiras. Para fugir do burburinho, as opções são embarcar na antiga maria-fumaça que leva à vizinha Mariana ou seguir para o Pico do Itacolomi, protegido em um parque estadual com 75 km² repletos de mirantes naturais.

13. Circuito das Águas, São Paulo e Minas Gerais

Localizado no interior dos estados de São Paulo e Minas Gerais, mais precisamente na Serra da Mantiqueira, o circuito das águas é uma das mais famosas rotas turísticas do Brasil. Abrangendo nove municípios paulistas, além de 11 do Sul de Minas, o circuito é bastante conhecido por conta de suas estâncias termais, locais históricos e ecoturismo. Para chegar até lá, é possível explorar diversas opções de transporte, especialmente de ônibus.

Fazem parte do circuito das águas cidades como Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna e Serra Negra, em São Paulo, além de Lambari, Caxambu, São Lourenço, Campanha e Três Corações, em Minas.

Um dos passeios mais tradicionais do circuito das águas é o tradicional passeio de Maria Fumaça. Ao todo, o trajeto que inicia em Jaguariúna possui 24,5 quilômetros com destino final até Campinas. Anualmente, cerca de 30 mil passageiros curtem o passeio na locomotiva paulista. O percurso leva aproximadamente três horas e meia caso você resolve fazê-lo completo e explora basicamente lindíssimas paisagens rurais e até cenários históricos, que são descritos em detalhes pelos monitores da Maria Fumaça.

14. Olímpia, São Paulo

Entre as cidades mais turísticas do Estado de São Paulo está Olímpia. O município fica a 430 km da capital paulista, localizado na região do Aquífero Guarani, e conta com pouco mais de 50 mil habitantes. A cidade é ideal para descanso, diversão e contato com a natureza. A cidade possui atrações únicas, que destacaremos a seguir:

Museu do Folclore: A cidade tem o título de “Capital do Folclore”, no Museu é possível ter acesso a um dos acervos do Brasil mais completos envolvendo o tema, são mais de três mil peças. Inclusive, a mais antiga do lugar é uma locomotiva de 1892, chamada de “Maria Olímpia”. O local fica aberto de terça a sexta-feira, das 9h às 16h e de sábado e domingo das 10h às 14h.

Thermas dos Laranjais: quem gosta de parques aquáticos vai ficar maravilhado com o Thermas dos Laranjais. O local foi considerado, em 2014, o parque aquático mais visitado da América Latina, com quase dois milhões de turistas, que passaram pelo parque naquele ano. São mais de 50 atrações, entre elas pista de surfe (única no Brasil), piscinas de sonolências e rio lento de corredeira. A infraestrutura do local é completa com restaurantes e bares disponíveis. O Thermas dos Laranjais está aberto na segunda-feira, das 9h às 20h, e de terça-feira a domingo, das 8h às 20h.

15. Gramado, Rio Grande do Sul

A cidade de Gramado está entre os mais charmosos e aconchegantes pontos turísticos da Serra Gaúcha. Sua arquitetura, inspirada em estilos europeus, é presença marcante nos hotéis, museus, lojas e casas. Encanta, também, o urbanismo, o cuidado com a natureza, as ruas floridas, as tradicionais hortênsias e o verde exuberante das mais variadas espécies de árvores.

Durante todo o ano, o glamour toma conta da região, e pode-se aproveitar para conhecer as fábricas de chocolate localizadas lá ou, até mesmo, dar um passeio pelos museus, como o Museu dos Perfumes ou o Museu da Moda, este, em Canela, uma cidade vizinha e também repleta de atrativos. Além disso, outra boa dica é visitar o Lago Negro, com árvores importadas da Floresta Negra da Alemanha.

Distante apenas 115 quilômetros da capital Porto Alegre, os caminhos que levam até Gramado são repletos de rotas turísticas, com extensas plantações de plátanos. Conta também com a maior infraestrutura turística do Rio Grande do Sul, com dois grandes centros de feiras e eventos, uma ampla rede hoteleira e uma rede gastronômica que garante um atendimento simultâneo de 15 mil pessoas.

16. Tiradentes, Minas Gerais

Tiradentes convida os visitantes a belos dias de descanso. A cidade é linda, tranquila, bem pequenina e sem muitas obrigações turísticas a cumprir. O conjunto de fatores perfeito para quem deseja se desconectar do corrido dia a dia para curtir momentos de puro deleite em meio a paisagens encantadoras e casarões coloniais apaixonantes. Tudo regado ao melhor da tradição mineira e um delicioso roteiro gastronômico.

O Centro Histórico de Tiradentes é repleto de belas obras arquitetônicas. Algumas construções merecem atenção especial pela beleza e importância histórica. É o caso da antiga cadeia pública, onde hoje funciona o Museu de Sant’Anna; o solar onde viveu o inconfidente Padre Toledo, agora Museu Casa Padre Toledo; a sede do Museu da Liturgia, construída na primeira rua de Tiradentes; a Câmara Municipal (Rua da Câmara) e a Prefeitura Municipal (Largo das Forras), que funcionam em casarões do início do século XVIII; a Ponte das Forras e o Chafariz de São José. Apesar dessas obras serem destaque, elas não são as únicas. O Centro Histórico de Tiradentes é repleto de belas obras.

Uma boa maneira de conhecer mais sobre a história de Tiradentes e dar uma volta rápida pelo Centro Histórico são os passeios de charrete e de jardineira. As charretes estão entre as mais tradicionais imagens de Tiradentes. Sempre coloridas, elas são puxadas por cavalos que levam os visitantes para uma volta pelo Centro Histórico. O charreteiro conta várias curiosidades sobre Tiradentes para os visitantes. As charretes estão localizadas no Largo das Forras e o passeio custa R$ 25, com direito a algumas paradinhas para fotos. O Passeio de Jardineira funciona na mesma linha, com a diferença de ser feito sempre à noite e com o uso de uma jardineira de 1935, chamada de Charmosa, propriedade do Museu do Automóvel. O passeio tem 1h45 de duração, passa pelos principais pontos do Centro Histórico e também é repleto de informações sobre a cidade. O custo é de R$ 50 por pessoa e o passeio deve ser agendado por telefone.

Visitar Tiradentes e não dar uma passadinha na vizinha São João del Rei é quase impossível! A cidade também oferece belas atrações e merece um dia de passeio. E como tornar o passeio melhor ainda? Vá de Maria Fumaça! Sim! Aquele maravilhoso trem de antigamente, literalmente com fumaça saindo pela chaminé, pode ser o seu meio de locomoção de Tiradentes a São João del Rei. O passeio só está disponível de sexta a domingo e tem custo de R$ 50 (ida) e R$ 60 (ida e volta).

17. Congonhas, Minas Gerais

Você já ouviu falar da cidade dos profetas? Pois é assim que é conhecida Congonhas, considerada por muitos a melhor cidade de pequeno porte do Brasil. Além disso, ela fica a 78 km de Belo Horizonte, não muito longe da capital mineira.

A principal riqueza de Congonhas, a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, nasceu da promessa de um imigrante português. Depois de anos trabalhando em minas de ouro, Feliciano Mendes adoeceu e jurou que se recuperasse a saúde mandaria erguer um templo. Curado, o garimpeiro deu início às obras em 1757. Entretanto, morreu pouco tempo depois, sem saber que de sua iniciativa surgiria um dos maiores tesouros da arte barroca do país. E, de fato, essa obra foi reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco em 1985.

O rico conjunto barroco é dividido em três partes, sendo que a principal atração está ao ar livre. Trata-se do adro, onde os doze profetas esculpidos em pedra-sabão pelo famoso Aleijadinho dão as boas-vindas! As estátuas foram trabalhadas entre 1800 e 1805 e a imagem de Daniel é considerada o auge do talento do artista. Congonhas é conhecida por abrigar os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão por Aleijadinho. Por isso a igreja onde eles ficam é parada obrigatória para quem está conhecendo a cidade.

Essas esculturas integram um dos principais conjuntos de arte barroca da América Latina. Localizadas na Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, nela se destacam também 66 figuras em cedro. Essas figuras representam a Paixão de Cristo, outro importante trabalho do artista mineiro. A basílica abre as portas logo às 6h, encerrando as visitas às 18h.