Brasil cai no ranking da felicidade

Pandemia aumentou os índices de infelicidade no mundo, europeus lideram o ranking e brasileiros estão menos felizes; veja algumas dicas

Atualizado em julho 3, 2021 | Autor: Michelle Verginassi
Brasil cai no ranking da felicidade

Se você também está se sentindo um pouco mais infeliz por conta da pandemia, bem vindo ao time.

O Brasil caiu 12 posições no ranking sobre a felicidade. Os dados são do relatório Mundial da Felicidade, elaborado pela Gallup, empresa de pesquisas em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU).

A infelicidade tomou conta dos países após a chegada da pandemia da Covid-19.

O Brasil, por exemplo, caiu 12 posições no ranking global da felicidade, se comparado ao mesmo período de 2020 e agora ocupa a 41ª colocação.

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Países europeus ficaram com as primeiras colocações e a Finlândia repetiu o 1º lugar pelo 4º ano consecutivo.

Países que conseguiram equilibrar os efeitos da pandemia e passar segurança para a população, mantiveram os índices de bem-estar estáveis, dentro do possível, e se destacam no ranking.

Mas o que faz da Europa um continente mais “feliz”?

Felicidade é um conjunto de fatores que vão das ações mais simples, como um café quentinho, até sentimentos complexos, como o causado pelo nascimento de um filho.

É difícil conceituar a felicidade de forma prática, mas ela é uma combinação do bem-estar físico, emocional, intelectual, relacional e espiritual.

 

Saiba o que é uma vida feliz, a tristeza faz parte

Uma vida feliz é aquela em que damos lugar para a tristeza que sentimos e usamos isso como um combustível para a ação.

Aprender a lidar com os sentimentos e fazer deles um caminho para buscar a felicidade passa pelo estudo e pelo autoconhecimento.

Os momentos felizes são apenas a primeira camada da felicidade. Podemos encontrar camadas mais profundas de satisfação com a vida e bem-estar.

 

Saiba qual é o verdadeiro segredo da felicidade

A felicidade é algo que todos têm a pretensão de alcançar. A humanidade é obcecada por estar, ou parecer estar, constantemente feliz.

As sensações que são definições de felicidade são de acordo com a resposta do equilíbrio.

Quando se está incomodado, alterar-se níveis e possibilidades de sensações de felicidade, fazem parte do cenário.

É preciso saber definir o que verdadeiramente é felicidade.

Não é qualquer sentimento que leve a determinação vulgar de felicidade, como alegria, satisfação, contentamento, prazer, regozijo, euforia, bem-aventurança.”.

Mas, de forma errada, neste mundo conectado de hoje, de redes sociais, pensamos que  somos bem sucedidos se alcançarmos a felicidade a todo instante. E não é assim!

 

Você sabia destas questões técnicas sobre a felicidade?

Estudos apontam que a dopamina nos fornece aquele pico de felicidade.

Já a serotonina, ocitocina, hormônios como o cortisol, entre todos os outros precisam ter seu bom funcionamento.

Coincidência ou não, a felicidade e o equilíbrio têm uma relação.

Você sabe que tudo na vida precisa do equilíbrio. É no equilíbrio que encontramos o conforto necessário para ter picos de felicidade ou mais e melhores sensações de felicidade.

Estar com a consciência tranquila também é importante. Ela influencia na liberação dos neurotransmissores da felicidade.

Além disso, hábitos como alimentação, exercícios físicos, e um bom comportamento também definem equilíbrio, inclusive emocional.

 

Pessoas com maior QI detêm o segredo da felicidade

Um cientista brasileiro Fabiano de Abreu, especialista em estudos sobre inteligência, definiu que cérebros com maior QI conseguem a homeostase necessária para alcançar a felicidade mais facilmente.

O brasileiro também é membro da Federação Europeia de Neurociências, onde baseou-se em estudos de felicidade em pessoas de alto QI e chegou a uma definição inédita que foi publicada na revista científica Archives of Health da Latin American.

O aspecto pouco comentado, mas este estudo mostra que pessoas com maior QI  têm maior facilidade de alcançar o tal almejado segredo da felicidade.

Outro estudo publicado na revista Psychological Medicine apresenta que pessoas com QI mais elevado (maior que 120 pontos), são mais felizes que as pessoas com QI menos elevado (menor que 99 pontos).

Fatores determinantes como renda, também influenciam para este resultado. E pessoas com maior QI tendem a ter uma renda maior ou mais equilibrada.

Segundo define o autor deste artigo, Wataru Sato, as pessoas com mais felicidade subjetiva tinham mais substância cinzenta no cérebro, mais células neuronais na região do lóbulo parietal.

 

Afinal, de onde vem a felicidade?

A resposta é simples: do equilíbrio emocional, da homeostase, que é a habilidade de manter o meio interno em equilíbrio constante com o meio externo.

A felicidade está relacionada a questões socioeconômicas e ao equilíbrio também. Um exemplo deste estudo é que pessoas que possuem baixa renda tendem a se preocupar mais, ou seja, tem maiores chances de problemas de saúde e serem infelizes.