Vale a pena construir ou reformar com financiamento pela Caixa?
Confira se é vantajoso ou não solicitar os empréstimos oferecido pelo banco estatal para iniciar ou continuar sua obra
Se você pretende construir e reformar a partir de créditos contratados junto à Caixa Econômica Federal (CEF), não pode deixar de ler este post.
Não se trata de nenhum apelo de marketing, mas de informação de interesse público – e que vai te economizar tempo na busca por opções de crédito imobiliário.
Sabe aquela linha de crédito que facilitava a compra de material de construção para aquela sua reforma? Então…
O Alto Tietê Web explica quais são as condições oferecidas atualmente pela Caixa e se, de fato, compensa contratá-los para sua obra.
A Caixa
A escolha pela Caixa não é por acaso. O tradicional banco estatal, fundado pelo próprio Dom Pedro II, em 1861, tem expetise quando o assunto é moradia.
A maior projeção no assunto foi nos anos 1980, quando a Caixa incorporou o extinto Banco Nacional de Habitação (BNH) – atual Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que administra o FGTS, entre outros fundos.
Atual maior banco público da América Latina, a Caixa Econômica Federal (CEF) tem ativos estimados em mais de R$ 2,1 trilhões.
Que opções de financiamento a Caixa oferece?
A Caixa oferece atualmente diferentes opções para financiamentos.
Como nossa proposta aqui é analisar se vale a pena construir ou reformar com crédito oferecido por este banco estatal, vamos abordar apenas as linhas que atingem estas duas necessidades específicas:
Quero comprar um terreno e construir
Ok. A Caixa oferece um financiamento pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com possibilidade de utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em parte do pagamento.
As exigências básicas são as seguintes:
- Ter mais de 18 anos ou ser emancipado com 16 anos completos
- Ser brasileiro ou, se estrangeiro, possuir visto permanente no país
- Possuir capacidade civil e de pagamento
- Não ter o nome inscrito entre os devedores do Serasa
- Prestação não superior a 30% da renda familiar mensal bruta
A utilização do FGTS também tem suas exigências específicas. Veja:
- O titular não pode ser proprietário, cessionário, ou estar comprometido com a comora de outro imóvel residencial urbano, concluído ou em construção no município onde reside ou trabalha
- Não podem haver outros financiamentos ativos pelo SFH no país
- Imóvel deve ser utilizado para fins de moradia.
Os documentos mínimos necessários para este financiamento são os pessoais de identificação (RG, CPF), um comprovante de renda e a última declaração de Imposto de Renda e do recibo de entrega à Receita Federal.
O contratante pode analisar suas próprias condições financeiras para captação do crédito em um simulador habitacional disponível no site da Caixa. Basta incluir os dados pessoais e do imóvel que pretende adquirir para saber se o bolso se encaixa no negócio pretendido.
Quero fazer uma reforma
Se sua opção é apenas ampliar um imóvel ou fazer aquela reforma no quintal, a Caixa seria uma ótima opção.
Seria porque o produto feito sob medida pela Caixa, o Construcard, o queridinho das lojas de construção está indisponível.
Quem acessa a página sobre esta linha de crédito no site da caixa lê, de cara, uma mensagem que já encerra por ali mesmo a navegação:
“A Caixa informa que estão suspensas, por tempo indeterminado, novas contratações da linha de crédito Construcard, para pessoa física”.
As condições oferecidas por esta linha de crédito eram atrativas: prazo de seis meses para compras de materiais de construção e prazo de até 240 meses para pagamento.
Há algum impacto da pandemia na minha solicitação de crédito imobiliário?
Em linhas gerais, sim. Se você pensa em buscar recursos no mercado para adquirir imóveis ou construir, o momento é bem oportuno.
O motivo principal é a redução das taxas praticadas pelo mercado após a redução da principal, a do Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic), atualmente de apenas 2%.
Isso implica em juros mais baixo e abre espaço para que os bancos, por exemplo, ofereçam condições mais atrativas à busca de crédito imobiliário, por exemplo.
Esse movimento foi impulsionado pela Caixa que, apenas neste ano, anunciou a redução de juros de financiamentos imobiliários por três vezes.
A concorrência direta – estatal ou privada – não teve outra saída senão acompanhar a tendência para beneficiar clientes e demais interessados.
Afinal, vale a pena comprar um terreno ou reformar com financiamentos da Caixa?
Vamos por parte. Se a sua intenção é buscar um empréstimo para adquirir um terreno para construir sua casa, por exemplo, o crédito da Caixa é uma boa opção.
A vantagem da Caixa começa pela taxa de juros oferecida. Atualmente, é a menor disponível no mercado, considerando-se as linhas oferecidas pelos bancos tradicionais.
Em plena pandemia – mas de olho no mercado – a Caixa lançou em 2020 a sua primeira linha de crédito com taxa de juros fixa.
Mas, quando a oferta é demais, ainda mais nestes tempos de imprevisibilidades econômicas, é melhor analisar o pacote completo de financiamentos habitacionais da Caixa antes de assinar o contrato.
A Caixa oferece três modelos, nas seguintes condições:
- Taxa mínima a partir de 6,25% ao ano + TR
Máximo de 80% de financiamento para imóveis até R$ 1,5 milhão (com avaliação pelo SFI) e prazos de pagamento de 360 meses (Tabela Price) e 420 meses (SAC)
- Taxas de 2,95% a 4,95% ao ano + IPCA
Máximo de 80% de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão (com avaliação pelo SFH) e prazos de pagamento de 240 meses (Tabela Price) e 360 meses (SAC)
- Taxas de 8% a 9,75% ao ano
Máximo de 80% de financiamento para imóveis de até R$ 1,5 milhão (com avaliação pelo SFH) e prazos de pagamento de 240 meses (Tabela Price) e 360 meses (SAC)
Quanto à questão da reforma de imóveis, a dica é buscar outra alternativa de empréstimo cujas parcelas caibam no seu bolso. Sem o Construcard, a Caixa deixou de ser referência neste segmento de crédito.
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