É possível (re)humanizar o capitalismo?

Conheça o livro Humanos de Negócios e a história de pessoas que estão transformando a sociedade ao seu redor

Atualizado em março 18, 2021 | Autor: Michelle
É possível (re)humanizar o capitalismo?

Do dicionário: Reumanizar – verbo transitivo direto e verbo pronominal. Significado: Tornar a humanizar(-se).

Humanizar – verbo transitivo direto e verbo pronominal. Significado: Tornar(-se) humano, benevolente, tornar(-se) mais sociável; civilizar(-se), socializar(-se).

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Capitalismo – substantivo masculino. Significado – da economia: Influência ou supremacia do capital. Da sociologia: Organização econômica em que as atividades de produção e distribuição, obedecendo aos princípios da propriedade privada, da competição livre e do lucro, produzem uma divisão da sociedade em duas classes antagônicas, porém vinculadas pelo mecanismo do mercado: a dos possuidores dos meios de produção e a do proletariado industrial e rural.

Será mesmo possível que uma sociedade capitalista que baseia suas empresas e negócios nas relações de lucro e capital e capaz de ser benevolente e sociável?

É o que propôs responder o jornalista Rodrigo Vieira da Cunha no livro Humanos de Negócios.

Lançado em 2018, pela da Editora Voo, através de financiamento coletivo, o livro relata a história de “novos humanos”, líderes que estão transformando o capitalismo e a sociedade e assim trazendo uma nova cara para as relações financeiras, pessoais e sociais.

 

É possível identificar esses “novos humanos”?

 

Para o autor, existem 12 princípios regem esses humanos e suas relações e por isso eles tem conseguido causar impacto nesta sociedade: Os princípios são:

1.    Acreditam e praticam um novo jeito de ser e de fazer negócios e atuar na sociedade;

2.    Constroem relacionamentos mais saudáveis, baseados no bom senso, respeito e reciprocidade;

3.    Criam ambientes seguros emocional e psicologicamente, sem humilhar, punir ou castigar;

4.    Cuidam de si mesmo, dos outros e do planeta. Investem no autoconhecimento para entender seu proposito e missão no mundo;

5.    Resgatam valores essenciais a favor da vida em todas as decisões e assumem um compromisso ético com a regeneração das pessoas e do Planeta.

6.    Praticam empatia e compaixão por meio de posturas e atitudes que favorecem o encontro no lugar da separação;

7.    Investem na diversidade trazendo junto pessoas que pensam diferente e não somente que pensam como nós;

8.    Buscam sempre compreender o próximo com olhar altruísta;

9.    Acreditam que a gente vem primeiro e o lucro vem depois porque não adianta ter resultados que agradam ao mercado se as pessoas não estiverem bem;

10. Entendem que há a necessidade de resolver problemas do capitalismo e do mundo e assumem esta responsabilidade onde quer que estejam;

11. Apresentam coragem de fazer a mudança para espantar o medo que de maneira geral rege o mundo dos negócios e das relações;

12. São os novos arquétipos de sucesso e trabalham com base na confiança e no compromisso que cria vínculos de amor pela humanidade. Representam a esperança ativa de transformação.

 

Mas então quem são esses humanos de negócios retratados no livro? 

Das mais diversas áreas de atuação, o livro conta a história de 27 pessoas que representam a esperança ativa de transformação no mundo.

São elas: Adriana Barbosa, Alex Pryor, Carol Cintra, Carol Ignarra, Charles Eisenstein, Chris Anderson, Claudia Sender, Daniel Izzo, Edgard Gouveia Jr., Ernesto van Peborgh, Gabi Guerra, Ilona Szabó, Jayme Garfinkel, Jean-Claude Ramirez, Joan Melé, John Fullerton, Luiz Seabra, Marko Brajovic, Maure Pessanha, Nilima Bhat, Patrícia Santos, Paula Dib, Pedro Friedrich, Raj Sisodia, Safia Minney, Thais Corral e Wellington Nogueira.

Para adquirir o livro, saber mais sobre este projeto, o autor ou sobre as pessoas entrevistas, acesse o site Humanos de Negócios (humanosdenegocios.com.br). Há uma cobertura completa deste projeto.

E você, conhece algum “Humano de Negócio” que deveria ter sido convidado para participar deste livro?