E-Commerce: como montar uma loja virtual?

O e-commerce tem se tornado uma opção atrativa para muitos empreendedores. Apesar de atrativa, essa opção não é tão simples quanto aparenta, e exige muito planejamento e estudo para obter sucesso.

Sendo assim, o Alto Tietê Web preparou um guia básico para quem quer se aventurar no mundo do e-commerce e aumentar a renda.

No nosso guia, você aprenderá o que deve levar em conta durante o planejamento, e o que faze na hora de colocar a sua ideia em prática.

Quer saber mais? Então leia o artigo completo!

1 Planeje o seu e-commerce

O primeiro passo para abrir o sue e-commerce envolve o planejamento do seu negócio. Aqui você precisa planejar quais produtos deverá vender, como será a estrutura, qual será o público-alvo e quais serão os seus fornecedores.

Primeiramente, você precisa definir qual será o seu investimento necessário para tirar sua ideia do papel. O montante vai depender de alguns fatores, como a estrutura de sua loja virtual e dos produtos a serem vendidos.

Portanto, o próximo passo é definir por onde seus produtos serão vendidos, ou seja, você deve decidir qual será a sua plataforma de vendas. Basicamente, você tem duas escolhas: vender em uma loja com estrutura própria ou em um marketplace, como o Mercado Livre, Elo 7 e Estante Virtual.

Se você optar pelo domínio próprio, você pode ter mais trabalho, já que você precisará montar um site do zero, definir o meio de pagamento, as estratégias de marketing, além de estruturar o SAC. Apesar disso, você terá a total liberdade de montar o seu negócio do seu jeito.

Já os marketplace surgem como uma opção mais barata, ideal para quem não possui muito dinheiro ou prefere ter mais cautela para montar a loja. Em um marketplace, seus produtos já passam a ter uma visibilidade maior desde o início, e essas plataformas já possuem algumas ferramentas prontas para o seu negócio, como controle de estoque, consultoria de marketing e meios de pagamento.

Entretanto, vale dizer que os marketplaces cobram determinadas taxas por esses serviços e, portanto, parte do seu lucro vai para a empresa responsável pelo marketplace.

Definida a plataforma, é hora de saber para quem você vai vender, ou seja, é hora de saber quem é o seu público-alvo. Para isso, você deve conhecer o comportamento e desejos de seu cliente, a fim de oferecer os melhores produtos para satisfazer esse público.

Ao fazer isso, você conseguirá definir quais produtos devem ser vendidos, quais são os melhores canais de comunicação e qual a melhor linguagem para atrair o seu público.

Antes de escolher quais serão os seus produtos, é necessário escolher os seus fornecedores. Sendo assim, faça uma pesquisa sobre os fornecedores que oferecem os produtos que possam agradar o seu público-alvo.

Em seguida, avalie a qualidade dos serviços e produtos ofertados por cada fornecedor. Dê prioridade àqueles que oferecem os melhores produtos, para que assim seus clientes fiquem satisfeitos com os produtos a serem vendidos por você.

Agora que você já tem o seu fornecedor, e já concluiu os outros passos, é hora de definir todos os produtos que serão vendidos em sua loja. O melhor critério para fazer isso é escolher aqueles produtos mais desejados por seu público-alvo.

Além disso, é preciso ter um foco, principalmente no início. Sendo assim, tente vender apenas produtos de uma mesma categoria. Com o crescimento de sua loja, será possível abranger o leque de produtos oferecidos.

2 Coloque a sua ideia em prática

Bom, chegou a hora de colocar o seu e-commerce em prática. Se você quer um domínio próprio, é a hora de escolher o endereço da loja e registrá-lo. O preço para manter o registro online custa em média R$ 50 ao ano.

Você também precisa formalizar o seu negócio criando um CNPJ para ele. Existem diversas opções para isso, e dependem do seu faturamento anual e número de funcionários.

Se você não precisar de mais de um funcionário, e o faturamento anual da sua empresa não ultrapassar os R$ 80 mil, poderá ser um Microempreendedor Individual (MEI), por exemplo.

Além disso, você precisa estar atento à legislação brasileira de e-commerce, a fim de evitar problemas que possam atrapalhar o seu negócio e até mesmo impedir que você faça suas vendas.

3 Use o marketing digital para atingir seu público

O marketing digital é uma importante ferramenta para atingir o seu público e ter mais vendas. As estratégias dessa modalidade vão além de anunciar o seu produto.

Através dele, você pode usar e-mails para manter seus clientes informados sobre as novidades da loja, ofertas e descontos. Além disso, pode usar ferramentas como blogs e canais no Youtube para criar conteúdo para gerar engajamento e converter clientes.

As redes sociais também são uma excelente forma de falar com os seus clientes. Por meio delas é possível interagir com seus clientes de uma maneira mais informal, e mostrar os seus produtos de uma forma mais despojada.

4 Invista em logística

A logística pode ser um dos maiores problemas de uma loja virtual, sendo uma das principais fontes de insatisfação dos consumidores. Por isso é tão importante investir em um bom processo de logística.

Para vender para outras cidades ou estados, você precisará escolher entre os Correios ou transportadoras particulares.

Os Correios possuem uma vantagem logo de cara: basta assinar um contrato e o frete poderá ser pago por meio de uma fatura. Entretanto, há um limite de peso por encomenda, e além disso há a possibilidade de greves.

As transportadoras, no entanto, não possuem limite de peso e nem de greve, e os valores das encomendas podem ser negociados. Entretanto, elas podem cobrar mais caro que os correios.

Para as vendas locais, é possível realizar entregas por meio de motoboys, bicicletas ou mesmo através do próprio veículo da empresa. Além disso, ainda há a possibilidade de retirar produto na loja.

5 Tenha um bom SAC

O SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) também é parte essencial para a sua loja virtual. Afinal, os clientes podem ter alguma dúvida, ou sentir algum tipo de insatisfação quanto aos serviços de sua loja.

Portanto, é preciso estar atento para ouvir essas necessidades, e buscar meios para solucionar essas dúvidas. Um SAC eficiente pode até mesmo reverter uma impressão negativa tida por um cliente.

As informações para contato devem estar acessíveis, e também os dias e horários de atendimento. Além disso, é preciso estar disponível nas redes sociais e também manter um número de telefone para atendimentos no Whatsapp.