Riqueza x Pobreza: Veja Quais São os Estados Mais Ricos e Mais Pobres do Brasil

Dados do IBGE mostram diferenças acentuadas entre estados brasileiros

Escrito em julho 31, 2020 | Autor: Michelle
Riqueza x Pobreza: Veja Quais São os Estados Mais Ricos e Mais Pobres do Brasil

O Brasil registrou um rendimento anual per capita de R$ 17.264,04, em 2019, o que demonstra um crescimento de 4,6% em relação ao ano anterior, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, este número não é o mesmo em todas as 27 unidades federativas do país, visto que há uma grande concentração de renda nas cidades que mais recebem investimentos, onde os indivíduos mais abastados tendem a morar.

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Para calcular a renda familiar per capita, devemos somar todos os valores recebidos na família e dividir pelo número de habitantes de uma casa, e o IBGE determina quais Estados tem a maior e a menor renda per capita do país com base nos dados do Censo. Veja se o seu Estado está classificado como um dos mais ricos ou um dos mais pobres do Brasil

1 – São Paulo

Renda per capita média: R$ 57.759,39

Localizado na região sudeste do país, o Estado de São Paulo é o centro financeiro e industrial do Brasil e, precisamente na Grande São Paulo, existe o maior centro polindustrial brasileiro, formado por 39 municípios e constituindo o maior parque industrial da América Latina.

O Estado também é conhecido por ser o mais populoso do Brasil, e sua capital aparece na 10º posição do ranking das maiores cidades do mundo, sendo também a maior cidade do continente americano.

A área que corresponde hoje ao território paulista equivale a 2,9% da superfície do Brasil, sendo um pouco maior do que o Reino Unido, e as empresas financeiras que mais tem crescido no Estado são: Itaú Unibanco, Santander, banco Safra e Citibank.

2 – Rio de Janeiro

Renda per capita média: R$ 22.584

O Rio de Janeiro é o segundo Estado mais rico do país, e sua economia gira em torno da produção televisiva, comércio, exportação de matérias primas e acima de tudo, do turismo.

Situado na região sudeste do país, de fato é o Estado mais visitado do Brasil, devido às suas belezas naturais e a cultura do local, já que abrigou por muitos anos a família real portuguesa e, inclusive, chegou a ser capital do Brasil entre 1763 e 1960.

O estado do Rio de Janeiro é quarta maior economia da América do Sul, tendo um Produto Interno Bruto superior ao do Chile, e sediando empresas de destaque, como a Petrobrás, TIM, Amil e banco Modal.

3 – Rio Grande do Sul

Renda per capita média: R$ 22.116

Situado na região sul do país, o Rio Grande do Sul se destaca especialmente pelas atividades agrícolas, industriais e turísticas.

O Estado produz e vende em grande quantidade produtos como arroz, milho, mandioca, cana de açúcar, laranja e alho, além da extração de água mineral que é famosa por todo o país. O parque industrial gaúcho dedica-se principalmente aos ramos petroquímico, tabagista, de calçados, de construção, de alimentos, automobilístico e indústria naval.

Na área turística, há uma grande variedade de entretenimento, visto que o Rio Grande do Sul contém paisagens diversificadas, que comportam desde belas praias passando pelo ecoturismo e se fortalecendo no turismo gastronômico.

Entre as empresas com sede no Estado, se destacam o Sicredi, Banrisul, lojas Renner e Camil Alimentos.

4 – Minas Gerais

Renda per capita média: R$ 16.296

Com uma área territorial de 586.521,123 km², Minas Gerais é considerado o quarto estado com a maior área territorial e o segundo em quantidade de habitantes no Brasil.

Segundo dados do Censo, este Estado é responsável por 12,7% dos produtos vendidos ao exterior no país, como minério de ferro, café, ferro-ligas e ouro. Além disso, a economia do Estado é fortalecida com a agropecuária, indústrias ligadas à extração de metais, hidroelétricas e prestação de serviços.

Nos últimos anos, Minas Gerais tem crescido na área tecnológica e no investimento em empresas que trabalham para otimizar os serviços financeiros do sistema brasileiro, como Banco Inter, banco BMG, a Zup e o banco BS2.

Agora vamos mostrar os Estados mais pobres do Brasil, de acordo com os dados do IBGE.

1 – Maranhão 

Renda per capita média: R$ 7.632

Localizado no nordeste brasileiro, o Maranhão é o 11º estado mais populoso do Brasil e o que tem a menor renda per capita, com a renda per capita próxima a meio salário mínimo por pessoa.

Com sua economia grande parte primária, a agricultura, pecuária e a pesca são atividades importantes no estado, visto que ele tem o segundo maior litoral do Brasil. Seu destaque de produtos está na cana-de-açúcar, mandioca, milho e soja.

O Maranhão tem o privilégio de possuir, a maior diversidade de ecossistemas de todo o País, mas nem toda essa beleza atraindo turistas é capaz de suprir todas as necessidades da população que conta com altos índices de desnutrição entre crianças e ainda sofre com saneamento básico e pouca renda per capita.

2 – Alagoas

Renda per capita média: R$ 8.772

Mais um estado rico de belezas naturais, mas pobre na distribuição de riquezas. Penúltimo estado brasileiro em área (mais extenso apenas que Sergipe) e 16º em população, Alagoas é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco-da-baía do país e tem na agropecuária a base de sua economia.

Além da baixa renda per capita, o estado do Alagoas possui um dos menores IDH (índice de desenvolvimento humano), além de um dos menores índices de alfabetização no Brasil, de acordo com o IBGE.

Apesar de tudo, nos últimos anos o norte do estado, sobretudo Maragogi e Japaratinga, estão classificados como um dos destinos mais procurados no Brasil pelos turistas, inclusive estrangeiros, e Alagoas está recebendo vários investimentos de grandes resorts para alavancar ainda mais esses números.

3 – Pará

Renda per capita média: R$ 9.684

Pertencendo à região norte, o Pará ocupa a posição do segundo maior estado do país em extensão territorial, sendo um pouco maior do que a Alemanha, Itália e Espanha juntos.

No entanto, mesmo sendo extenso, o estado do Pará é coberto pela maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, e devido à dificuldade de locomoção e pouco investimento, acumula ainda um dos piores índices de criminalidade e educação que temos.

Sua economia é totalmente baseada em extrativismo mineral, vegetal, pecuária e turismo, com destaque para as exportações de açaí, abacaxi e castanha do pará. No entanto, são encontradas também indústrias nacionais especializadas principalmente em extração de minerais metálicos, como o ferro.

4 – Amazonas

Renda per capita média: R$ 10.104

Considerado o 4º estado mais pobre do Brasil, o Amazonas também ganha a posição do maior estado do país em extensão territorial. Dados apontam que se ele fosse considerado um país, ficaria em 16º lugar em tamanho, pouco superior à Mongólia.

Coberto quase sua totalidade com a floresta Amazônica, o estado conta com 89% da sua área preservada, o que dificulta e dissipação de suas cidades e indústrias que por sua vez ganham o destaque com o Polo Industrial de Manaus, considerado o terceiro maior do país.

A Zona Franca de Manaus é considerado como um dos Polos industriais mais modernos da América Latina, com mais de 700 fábricas de e grande, médio e pequeno porte que fabricam uma grande quantidade da produção brasileira de motocicletas, televisores, monitores para computadores, cinescópios, telefones celulares, aparelhos de som, DVDs players, relógios de pulso, aparelhos de refrigeração, bicicletas, produtos químicos, madeiras, tijolos, bebidas e materiais de construção.