Mais tempo à família do que ao trabalho, aponta pesquisa
Pesquisa diz que 57% dos brasileiros promete cuidar mais da saúde quando a pandemia acabar
A pandemia começou há mais de um ano e ainda não tem prazo para terminar.
Acreditando em um “novo normal” após a vacinação, que vem avançando país afora, o brasileiro já começa a pensar no dia depois do amanhã.
Como será depois da pandemia e quanto tudo voltar ao normal? Ou ao novo normal?
Uma pesquisa realizada pela Ipsos apontou que 57% dos brasileiros prometem cuidar mais da saúde depois da pandemia do que antes e durante.
A mesma pesquisa apontou que o brasileiro quer dedicar mais tempo à família do que ao trabalho.
E você, se tivesse sido entrevistado, em que grupo você estaria?
Quer conferir estes e outros números desta pesquisa, vem com a gente ler este post.
Pesquisa mostra o que as pessoas pensam sobre o fim da pandemia
A pesquisa foi feita pela Ipsos, contando com a parceria do Global Institute for Women´s Leadership.
A Ipsos, que é uma empresa de pesquisa presente em 90 países, aponta como margem de erro de 3,5 pontos para o nosso país.
O resultado mostrou tendências do que pode ocorrer no país e no mundo todo no pós-pandemia.
A pesquisa foi bem abrangente, abordando variados aspectos, como emprego, saúde, família e solidariedade.
Quase metade dos brasileiros quer dedicar menos tempo ao trabalho
A mesma pesquisa apontou que quase metade dos brasileiros quer trabalhar menos. Em contrapartida, este percentual quer passar mais tempo com a família.
Um total de 44% dos brasileiros acredita que inverterá estes fatores assim que a pandemia terminar: mais família e menos trabalho.
Outros 27% declaram que a rotina não deve mudar e 17% acredita que dificilmente conseguirá inverter as prioridades no pós-pandemia.
O Brasil ficou acima da média global, que foi de 37% dos entrevistados.
Peruanos lideraram o ranking: 57% dos entrevistados do Perú responderam que pretendem trabalhar menos e dedicar mais tempo a família. Para sul-africanos e turcos, o percentual ficou em 50%, chilenos (49%) e indianos (47%), à frente do Brasil.
Saiba qual o resultado da pesquisa para a preocupação com o emprego
Todo mundo sabe do grave momento econômico para os países desde que a pandemia começou.
Bordões como “cuidar da saúde, da economia a gente cuida depois” sempre são ouvidos.
Mas, apesar disso, pela pesquisa esta não é uma das maiores preocupações dos brasileiros.
O Brasil é apenas o 13º país na preocupação com perda de emprego entre os 28 que participaram da pesquisa.
Apenas para 44% dos brasileiros, a perda do emprego é uma preocupação. Assim, o Brasil se igualou aos 44% da média mundial.
Para outros 23% dos brasileiros, a situação deve se manter assim e 7% acha menos provável perder o trabalho.
Mais uma vez, na África do Sul e no México mais de 60% dos entrevistados estão preocupados com a possibilidade de ficar desempregado no pós-pandemia.
57% promete ações de bem-estar para melhorar a saúde
Os números mostram que a maioria dos brasileiros quer realizar ações para melhorar a saúde e o bem-estar.
A média global desta pesquisa da Ipsos foi de 48%, abaixo do resultado no Brasil, onde 57% promete mais tempo à saúde.
Apesar de ficar a frente na média mundial, nosso país ficou bem abaixo de vários países.
O Peru teve o maior percentual, de 73%. Também a frente do Brasil ficaram os mexicanos (69%), a África do Sul (68%), Malásia (62%) e Índia (60%).
Chama a atenção que, para 19% dos entrevistados no Brasil, nada deve mudar após o fim da pandemia em relação a saúde e bem-estar.
O que a pesquisa mostra sobre ajudar outras pessoas pós pandemia
Os números da pesquisa Ipsos mostraram que o brasileiro acredita que terá de ser solidário após o fim da pandemia.
A pesquisa indagou se as pessoas acreditavam que terão de prestar ajuda à comunidade depois que tudo passar.
Entre três pessoas, uma acreditou que teria que ajudar outras pessoas. O percentual mundial ficou em 33%.
Mas no Brasil o percentual foi 12% acima. Para 45% dos brasileiros, será necessário se envolver com ajuda à comunidade. Outros 27% acham que nada mudará e 14% acreditam ser pouco provável ter de ajudar alguém.
Mais uma vez, o Brasil ficou atrás de Peru (50%), África do Sul e Índia (49%), além de Arábia Saudita (47%) e Chile (46%).
Saiba mais dados da pesquisa Ipsos
A pesquisa Ipsos foi feita de forma online com 20.520 entrevistados em 28 países.
No Brasil, foram entrevistados mil brasileiros de 16 e 74 anos, de 22 de janeiro e 5 de fevereiro.
Por fim, a Ipsos tem mais de 5 mil clientes e 18.130 colaboradores, empenhados em análises sobre pessoas, marcas e mercados para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações.
A Ipsos é a maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo. Se você quer mais informações da pesquisa, acesse: www.ipsos.com/pt-br