Medo do desemprego entre brasileiros diminuiu em setembro. Saiba mais

Atualizado em outubro 14, 2020 | Autor: Michelle
Medo do desemprego entre brasileiros diminuiu em setembro. Saiba mais

De acordo com o levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o medo do desemprego sofreu queda no mês de setembro, mesmo em meio a pandemia.

Para realizar o levantamento, a CNI entrevistou cerca de duas mil pessoas, em 127 munícipios brasileiros. A pesquisa ocorreu entre os dias 17 e 20 de setembro.

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Os números obtidos por meio do levantamento mostram que o Índice do Medo do Desemprego atingiu 55 pontos em setembro. O número é menor que o resultado obtido no mesmo período em 2019. No final do ano de 2019, o índice estava em 56,1.

A pesquisa é realizada a cada três meses. No entanto, a pesquisa não aconteceu nos dois primeiros trimestres do ano, devido à pandemia do novo coronavírus.

A CNI concluiu que a diminuição do medo de perder o emprego está relacionada às medidas de proteção ao emprego feitas pelo governo, o que inclui também o auxílio emergencial.

Além disso, a CNI concluiu que a reabertura do comércio e retomada da produção também contribuíram para a redução do índice.

Medo do desemprego é maior entre gêneros

O índice da CNI também mede o medo do desemprego de acordo com o gênero e a faixa etária dos entrevistados.

Dessa forma, o índice mostrou que as mulheres possuem mais medo do desemprego do que os homens. O índice entre o público feminino ficou em 62,4, contra 46,8 do público masculino.

No que diz respeito à faixa etária, o público jovem entrevistado mostrou ter mais medo do desemprego. Os que estão entre a faixa etária dos 16 aos 24 anos ficaram com 57,9 pontos, e os com idade entre 25 e 34 anos ficaram com 57,3 pontos.

Medo de desemprego por região, instrução e renda familiar

Entre as regiões pesquisadas pela CNI, a região Nordeste possui o maior índice de medo do desemprego, com 61,2 pontos. Já a região Sul é a que apresenta o menor índice de desemprego dentre as demais, com 43 pontos.

No que diz respeito à renda familiar, as famílias mais pobres, que recebem um salário mínimo, são as que estão mais preocupadas com o desemprego, com 65 pontos. Já as famílias com uma renda acima de cinco salários mínimos são as que apresentam menos medo, registrando 42,2 pontos na pesquisa.

Por fim, a pesquisa também levou em conta o grau de instrução dos entrevistados. As pessoas com um grau menor de instrução, que estudaram até a 4ª série do fundamental, são as mais preocupadas com o desemprego, cujo índice é de 59,2 pontos. Já aqueles que possuem formação com nível superior estão menos preocupados, com 50,1 pontos registrados.