Mercado pet mostra força na pandemia

Álcool gel específico para animais, hotel para cachorros, praça de lazer só para eles, colchões especiais e até spas.

A lista de novidades para os bichanos não parou de crescer durante a pandemia.

Tem até rede de pet shop que fez seu IPO na Bolsa de Valores no ano passado: a Petz.

Aí está o motivo pelo qual o setor pet não “está matando cachorro a grito”, como se diz no popular.

Ou melhor, o ramo pet “lavou a égua” em plena pandemia. Não só se adaptou, como expandiu e faturou mais.

E foi na pandemia que as mudanças que já vinham acontecendo foram aceleradas.

Neste post, trouxemos algumas novidades do setor pet, que vão muito além da expansão do e-commerce canino.

 

Novidades de hoje que podem virar tendência amanhã

 

O e-commerce para os felinos e pets em geral já existia, mas foi na pandemia que explodiu.

Isso não é nenhuma novidade.

Mas hoje existem pets influencers digitais, com milhares de seguidores.

Quem fatura com isso são seus “sócios humanos”. Os animais passaram a ser procurados para publicidade de produtos de higiene, novidades e acessórios.

Isso comprova a grande tendência que existe no mundo digital.

Já existem blogs exclusivos para o tema, plataformas digitais voltadas ao mundo pet, inclusive psicologia canina e adestramento.

A lista não para por aí. Já tem plano de saúde e até fotógrafo especializado em registrar os momentos inesquecíveis dos pequenos.

Como os pets fazem parte da família e passaram a acompanhar seus donos (ou tutores) nos passeios, surgiu uma nova demanda: a fotografia.

Já tem venda de álbum de fotos para os bichanos e até aumentou a procura por fotógrafos que se especializaram em registrar os momentos pet.

 

 

O Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo

Este boom tem motivos. É fácil de entender!

O brasileiro é o segundo maior mercado pet do mundo.

O mercado pet daqui abocanha 5% da fatia do faturamento global do setor, acima de R$ 100 bi.

E também é fácil de entender os fatores que levaram a este crescimento em demanda e faturamento.

Muitas pessoas ficaram isoladas em casa e buscaram nos bichinhos a companhia.

Por conta da pandemia, a adoção de animais também cresceu, o que pode ser confirmado por qualquer ONG ligada a adoção de pets.

Com mais tempo em casa, quem já tinha uma boa relação com um bichinho, passou a adotar novos companheiros de solidão na quarentena.

Esta informação demonstra que, com a pandemia terminando ou seguindo ao longo do ano, há muito mercado para crescer.

 

De onde veio o aumento da demanda pet: e-commerce e delibery

Quem tinha pet shop e criou uma loja virtual se deu bem. A internet fez as vendas alavancarem.

Como a pandemia não tem data para terminar, o isolamento social, seja lockdown ou parcial, faz com que a tele-entrega seja cada vez mais solicitada.

A receita era óbvia: muita gente trancada em casa, que já estava acostumou a pedir comida e remédios pelo delivery.

Estas pessoas também passaram a usufruir desta comodidade na hora de dar banho e comprar ração ou algum brinquedinho para o amiguinho de quatro patas.

 

Aumento de procura até para itens não essenciais

Grandes empresas do setor anunciaram que estão com mais demandas durante a pandemia.

Não só devido ao e-commerce, como também pelo delivery, registrando crescimento superior a 60% de demanda e aumento de receita.

É claro que, se é difícil para o ser humano ficar confinado em casa, imagina para o amiguinho de quatro patas. Por isso, é preciso entreter os bichanos.

Foi aí que houve o aumento de demanda para produtos essenciais, como ração e remédio e também para itens não essenciais, como acessórios e brinquedos.

Outra boa perspectiva são os negócios de nicho no setor pet.

Clientes passaram a buscar especialidades, como tosas com especialistas, produtos veganos, e outras.

 

 

Outros setores tiveram que se adaptar a “onda pet”

 

Esta explosão está forçando outros setores a se adaptarem.

Um exemplo são os restaurantes e bares que tiveram que investir em Pet Friendly.

Este termo foi adotado recentemente no país e não indica apenas um cantinho onde os bichanos podem ficar no estabelecimento comercial.

O conceito vai além: se refere aos locais públicos onde o ambiente é propício e os pets são sempre bem-vindos.

 

Saiba quais são as vantagens de ter um bichinho em casa

Não é segredo para ninguém que ter animais de estimação em casa promove aumento na qualidade de vida.

Não são palavras apenas de especialistas, mas também de quem tem cão, gato ou algum outro pet em casa.

Isso vale tanto para a questão física como para a emocional.

Ainda mais em tempos de pandemia, onde um faz companhia para o outro.

Bichinhos de estimação ajudam a desenvolver o senso de responsabilidade. Se você tem alguém na sua família que precise disso, aí está a receita.

Sem contar que o animalzinho ajuda a estabelecer rotinas como alimentação, passeios, higiene e até a ter momentos de atenção.

Ter um pet ajuda na sociabilidade também.

É clássico que “pais de pet” conversem entre si sobre seus bichinhos, alegrias e tristezas, afinal, como é bom falar do filho de quatro patas.