Que benefícios tenho ao abrir uma conta digital?

Confira o que você ganha – ou não – ao preferir uma experiência 100% online a continuar com seu dinheiro em um banco tradicional

Atualizado em dezembro 28, 2020 | Autor: Rodrigo
Que benefícios tenho ao abrir uma conta digital?

O número de clientes de bancos digitais não para de crescer no Brasil. Há pelo menos 50 milhões deles entre nós, segundo dados fornecidos pelo próprio mercado.

Apenas o Nubank, líder deste segmento, saltou de 5 milhões para 25 milhões de clientes entre 2018 e 2020.

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Ou seja, cada vez mais gente – e quanta! – tem optado por uma experiência financeira 100% online pelos bancos digitais.

Afinal, que benefícios você teria ao abrir uma conta digital? Quais seriam as desvantagens? Vamos a elas.

Comecemos pelos benefícios

Listamos abaixo algumas das vantagens imediatas que você apenas por abrir uma conta digital, seja qual for o banco que escolha:

1 – Comodidade

Como o nome diz, trata-se de uma conta… digital. Ou seja, você não precisa sair de casa para resolver nada que já esteja ao alcance de suas mãos em seu smartphone, seja pelo site ou aplicativo.

Isso inclui fazer pagamentos, recebimentos, transferências, investimentos, consulta a extratos, solicitações de cartões, entre outras funcionalidades que o banco digital te ofereça e você possa resolver com a ponta dos dedos.

Este benefício vem a calhar para o cliente que não aguenta mais ficar tanto tempo nas filas dos bancos – sem contar o do trânsito, em dia de chuva e sem lugar para estacionar.

2 – Economia

Todas essas movimentações citadas acima costumam ter isenção 100% de taxas, com exceções que variam de um banco digital para outro, como a cobrança por algum serviço específico. No mais, nada de anuidades.

Essa condição somente é possível porque os bancos digitais não têm a mesma estrutura de um concorrente tradicional. A sobrevivência, neste caso, é provida por investimentos e aplicações diversos feitos por estas fintechs.

3 – Segurança

Sim, exatamente o que leu. Aquele receio de não abrir uma conta ‘em um negócio novo’ já foi superado. O crescimento exponencial do número de clientes é o primeiro indicativo de algo confiável.

Embora estejam presentes há menos de uma década no país, os bancos digitais já se consolidaram em um mercado dominado por décadas pelos bancos tradicionais.

O Nubank, por exemplo, já é a sexta maior instituição financeira do Brasil, atrás apenas dos cinco gigantes – Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa Econômica Federal (CEF), Itaú Unibanco e Santander.

Agora, as desvantagens

Antes, um aviso: as informações abaixo podem soar estranhas para quem nunca teve a experiência de uma conta corrente ou poupança no mercado financeiro convencional. Vamos, então, às desvantagens.

1 – Falta de suporte pessoal

Aquela conversa com o seu gerente para solicitar um empréstimo, renegociar uma dívida ou escolher o melhor investimento, pode esquecer. Não há este tipo de contato físico com bancos digitais – ainda mais agora, nestes dias de pandemia.

Primeiramente, porque nem há agências. Como já citamos acima, tudo é resolvido pelo site ou aplicativo do App. Se precisar mesmo conversar, consulte um especialista em mercado financeiro – ou acompanhe as novidades aqui do Alto Tietê Web (#ficaadica).

2 – Consolidação

Da mesma forma que os bancos digitais tornam-se cada vez mais confiáveis para abertura de contas, os tradicionais têm o tempo de mercado a seu favor.

Entre escolher a nova ou maior fintech do ano ou algumas das instituições financeiras, o brasileiro ainda tem optado por ambas, ao menos por enquanto.

É o que atestou uma pesquisa da Kantar, divulga em 2019. Segundo este estudo, apenas um para cada dez brasileiros utilizava uma conta digital para tudo.

3 – Tradicional + Digital

Apesar da concorrência cada vez maior dos bancos digitais, os cofres dos tradicionais vão muito bem, obrigado.

Juntos, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander faturaram R$ 15,5 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

Parte desta fortuna tem sido utilizada no desenvolvimento de modelos de negócios que buscam se aproximar das condições oferecidas pelos bancos digitais.

São os casos do Next (Bradesco), Conta Fácil (Banco do Brasil), Superdigital (Santander) e do iConta (Itaú), como exemplos.

Ou seja, o que se pretende aqui seria uma opção híbrida, um pacote tipo ‘tradicional + digital’, que vem a calhar para uma fatia considerável do mercado que ainda pode até digitalizar sua vida financeira, mas ainda não abre mão de visitar seu gerente para aquele bate-papo.