Seis meses de Pix: veja quanto ele impactou o sistema bancário

Entenda porque o Pix vem se consolidando como uma alternativa para pessoas e até empresas

Atualizado em agosto 2, 2021 | Autor: Michelle
Seis meses de Pix: veja quanto ele impactou o sistema bancário

Faz um Pix?

Qual a chave do teu Pix?

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Com certeza, em um restaurante, loja ou mesmo em uma conversa de amigos, você já ouviu uma das duas perguntas acima.

Isso é a prova de que o Pix pegou. Deu certo.

Desde que surgiu, o Pix se tornou o queridinho dos brasileiros.

E olha que já fazem seis meses do seu surgimento.

O impacto no sistema bancário tem sido gigante, pois o Pix vem se consolidando como uma alternativa para empresas também, justamente por ser rápido e sem custo algum.

Você já usa esta ferramenta? Ainda tem algumas dúvidas? Quer saber alguns números e curiosidades?

Vem com a gente neste post feito especialmente para responder a estas três perguntinhas e outras mais.

Entenda de que forma o Pix chegou aos seis meses

No mês de maio passado, o Pix completou seis meses de funcionamento.

Desde que iniciou, em 16 de novembro de 2020, ganhou a confiança das pessoas e empresas.

Tanto é que hoje o Pix faz parte da rotina bancária de muitos brasileiros em todo o País.

Ele vem revolucionando nosso comportamento em relação aos meios de pagamento.

Pagar por algo ou receber o dinheiro em poucos segundos é muito bom.

E melhor ainda se não tiver a desconfiança do “depósito com envelope vazio”. Sem contar que é de graça.

Talvez por este motivo, o uso do Pix já é maior do que outras modalidades de pagamento, como DOC, TED e boleto.

Por falar neste trio, nenhum deles faz o dinheiro cair na conta na hora. E mesmo assim, os três têm custo. O boleto, inclusive, leva dias para ser contabilizado

Talvez por este motivo, já tem especialista dizendo que nesta avalanche que vem acontecendo, o Pix pode tornar-se hegemônico.

E o que isso quer dizer? Que o Pix pode fazer desaparecer outras formas de pagamentos disponíveis atualmente no mercado

Saiba porque “o custo” do Pix é outra vantagem

Quem é que vai querer pagar R$ 15,00 ou R$ 18,00 por uma TED se o Pix é de graça?

Quem é que vai querer pagar por um DOC se a grana demora um dia para cair na conta, se o Pix aparece em segundos?

A TED cai no mesmo dia na conta, mas, se for feita depois das 17 horas de sexta, você precisa esperar até a segunda-feira para conferir o extrato.

Como se vê, não tinha como o Pix não ser o novo queridinho do brasileiro. Ele traz as duas coisas que o brasileiro mais ama: ‘coisa’ de graça e resolver ‘pra ontem’.

Em resumo: o Pix é rápido, fácil e tudo mais que dizem. Mas o “detalhe” principal é que é de graça e o dinheiro é vapt-vupt, cai na hora.

Tudo ‘pra ontem’, do jeito que o brasileiro gosta, afinal, muitos deixam para amanhã o que poderiam ter feito ontem.

O resultado desta combinação não poderia ser outro: sucesso.

No BS2, por exemplo, foi registrado um aumento de 580% das transações com Pix de dezembro de 2020 e abril de 2021″.

Veja os números divulgados pelo Banco Central sobre o Pix

O Banco Central do Brasil, criador do Pix, fez comunicado recente destacando que já foi mais de 1 bilhão de transações por intermédio do Pix.

Você tem noção do quanto este número é gigante?

Imagina você que somos 215 milhões de brasileiros.

Então, traçando um paralelo entre os 215 milhões e o 1 bilhão de Pix, é como se cada brasileiro já tivesse feito 5 Pix em meio ano. Isso dá quase um por mês.

Este número é ainda mais gigante ainda, se você considerar que muitos brasileiros estão desbancarizados, ou seja, não usam banco.

E se você considerar a multidão de pessoas que ainda não entraram no digital, ainda mais em questões bancárias.

O Bacen fez o comunicado intitulado “Pix: O novo meio de pagamento brasileiro”, onde informa que, entre novembro de 2020 e março de 2021, foram R$ 787,2 bilhões.

Saiba como usar o Pix, se você ainda não sabe

Ainda no comunicado, o BC frisou que o Pix registrou 206,6 milhões de chaves identificadoras.

E é isso que você precisa, caso ainda não esteja usufruindo desta tecnologia.

Basta acessar o app do seu banco, clicar em Pix, que normalmente aparece na tela principal do app.

A partir daí, basta seguir o enunciado. Quando pedir sua chave Pix, entenda que a ‘chave’ é só o que você precisa saber. Só isso. Com o Pix não tem esta de número de conta, agência, código da transação, login, senha numérica, senha de letras…

Enfim, quando pedir a chave, você pode escolher seu e-mail, CPF ou CNPJ.

Pode colocar como chave o seu número de celular ou mesmo um número aleatório, desde que você não o esqueça. E pronto, seu Pix está criado.

E se você quiser mandar dinheiro para alguém também é fácil. Se você for pagar por algo com o Pix, é uma barbadinha.

Você acessa seu app, clica em Pix, pede “a chave Pix” da pessoa ou loja, digite a chave e pronto. Já era, o dinheiro foi.

Ah, antes disso, vai aparecer na tela o nome da pessoa ou loja que você está fazendo o pagamento. E ponto final. Mais fácil do que tirar pirulito da mão de uma criança, como diz o ditado, não é?