To endividado. E agora?

Entenda o que pode ser feito e como você pode sair dessa situação!

Atualizado em dezembro 12, 2021 | Autor: Michelle
To endividado. E agora?

A falta de educação financeira na hora de utilizar serviços bancários é um dos grandes motivos para os brasileiros se endividarem com tanta frequência. Outra mania muito comum é achar que pode gastar mais do que tem e fazer dívidas sem pensar muito, o que traz grandes consequências para a vida financeira depois, né? O cartão de crédito pode ser uma grande ferramenta para facilitar compras, em vários sentidos, mas nesse cenário pode acabar sendo um vilão.

Atualmente os bancos oferecem muitos produtos e serviços para ajudar no seu dia a dia, como cartão de crédito e débito, oportunidades de empréstimos e financiamentos de bens, além do crédito rotativo. Mas aí que entra o problema desses serviços de créditos bancários, que podem ser usados como ferramentas para “alavancar” alguns desejos pessoais, como financiar um carro ou dar entrada em uma casa, mas que podem ser perigosos.

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É importante ter em mente que cada serviço tem um objetivo e deve ser planejado seu uso para evitar descontroles e negociação de dívidas. Até porque não existe cartão de crédito mágico ou empréstimo milagroso que acabará com seus problemas financeiros. Todos eles serão uma solução a curto prazo e que deverá ser devolvido, depois, ainda com juros.

Se você entrou numa fria e precisa de uma mãozinha para saber o que fazer, continue lendo que preparamos um conteúdo bem explicativo sobre o que fazer quando ficar endividado. Bora conferir?

Planejamento é importante!

Antes de tudo, é preciso organizar as finanças e saber quais as contas devem ser pagas primeiro.

Normalmente selecionamos a mais cara para evitarmos pagar juros altos, não é mesmo? Mas quando algumas delas também envolvem serviços essenciais, fica mais complicado de escolher qual pagar.

Por isso, tente priorizar as contas na seguinte ordem:

  1. Contas essenciais de casa (água, luz, gás e moradia)
  2. Contas que envolvem os bens pessoais (financiamento, empréstimo com garantias)
  3. Contas com os juros mais altos (cartão de crédito e cheque especial)
  4. Contas que podem sujar seu nome (crediários de lojas)
  5. E, por fim, contas de amigos e familiares.

Vamos consolidar suas dívidas?

Renegociar uma dívida é uma forma prática de consolidar tudo que você deve em uma só conta. Ou seja, fica mais fácil de agrupar tudo o que você deve em uma só dívida, pois, desse jeito, você consegue organizar melhor sua situação financeira.

Para isso, é necessário que você tenha em mãos todas as informações abaixo e siga os passos:

  • Quanto você deve: aqui é importante somar todas as dívidas
  • Saiba como negociar: entre em contato com todos os credores e faça um acordo para pagamento à vista.
  • Faça um empréstimo com juros baixos no valor da dívida.
  • Não atrase as parcelas! Pague em dia, para não criar novas dependências.

Dessa forma, a partir desse pagamento, você poderá pagar as parcelas fixas e programadas, além de também economizar um dinheiro significativo com os possíveis juros.

Não esqueça de ECONOMIZAR!

Por último, mas não menos importante, é necessário economizar! Mais do que nunca, você não deve gastar dinheiro neste momento para não criar novas dívidas e passar por um ciclo infinito de dependências financeiras.

Esse é o momento ideal para contar os gastos, então não compre nada desnecessário, que não seja praticamente “obrigatório” no seu dia a dia.

Além disso, tente seguir as seguintes dicas:

Evite almoçar fora: opte por levar marmita quando sair de casa.

Não peça delivery: coma o que tiver em casa e não esbanje seu dinheiro

Caso tiver um bem em seu nome, é uma boa opção também vender

Se possível, troque o seu carro por um mais econômico

Procure usufruir do máximo de promoções possíveis.

E, não se esqueça. Antes de tomar qualquer decisão, faça uma análise antes de contratar um dos serviços. Se você planejar direitinho, a chance de paga juros será muito menor. Até porque, o principal objetivo aqui é você se livrar da dívida inicial e não se afundar em uma nova dívida, né? Boa sorte!