1/5 das mulheres brasileiras residem em SP, veja estudo
De acordo com dados da Fundação Seade, mulheres possuem maior nível de escolaridade que os homens e 1/5 das mulheres brasileiras residem em SP
No Mês da Mulher, uma fundação do Estado de São Paulo divulgou o resultado de um estudo onde 1/5 das mulheres brasileiras residem em SP.
Isso mesmo, atualmente o Estado de São Paulo tem 23 milhões de mulheres.
Esse número corresponde 21% da população feminina brasileira.
Sendo assim, a cada 5 mulheres brasileiras, uma delas mora em São Paulo.
Os números são expressivos e, conforme o estudo, mais da metade de toda a população paulista é formada por mulheres, ou seja, 51%.
Todos estes números são do levantamento “Perfil da Mulher Paulista: demografia, escolaridade, trabalho e renda”.
Este levantamento foi publicado pela Fundação Seade do Governo de São Paulo agora em março, em alusão ao Mês das Mulheres.
Saiba mais do estudo: 1/5 das mulheres brasileiras residem em SP
Como já falamos, a população feminina do Estado de São Paulo é formada atualmente por 23 milhões de mulheres.
Trocando os números por percentual, isso dá 21% ou seja, 1/5 (um quinto) de toda a população brasileira.
Conforme o levantamento, desta forma, em 2040, a população feminina deve atingir seu pico no Estado.
Ou seja, daqui a duas décadas, o estudo projeta que o número de mulheres passará a ser de 24,5 milhões.
Depois disso, o estudo prevê que o número vai decrescer, o que foi possível de projetar devido aos níveis decrescentes de fecundidade e de migração.
Saiba de onde veio a mulher paulista
Se 1/5 das mulheres brasileiras moram em São Paulo, é importante dizer que nem todas são paulistas de nascimento.
Como você já deve imaginar, a origem das mulheres paulistas é diversa. E o estudo analisou, também, a origem das mulheres que são mães.
De acordo com o levantamento da fundação, em 2021, 23% das mulheres que tiveram filhos em São Paulo eram de outros estados.
Entre eles, destaque para as baianas, mineiras, pernambucanas, alagoanas, paranaenses e estrangeiras.
Ou seja, as mamães que moram em São Paulo eram de fora em 23%, sendo que as demais, sim, eram naturais de SP (77%).
Em outra análise do estudo, no mesmo período, mulheres negras (pretas e pardas) representaram 37% do total de mulheres no Estado de São Paulo.
Veja o que diz o estudo sobre escolaridade e trabalho das mulheres brasileiras
O estudo “Perfil da Mulher Paulista: demografia, escolaridade, trabalho e renda” da Fundação Seade também analisou a escolaridade e o trabalho das mulheres paulistas.
Então, vamos ver qual a escolaridade deste 1/5 das mulheres brasileiras que residem em SP?
As mulheres paulistas, conforme a Seade, têm maior nível de escolaridade que os homens.
Para você ter ideia, a proporção de mulheres que concluíram o ensino superior supera a de homens nas faixas até 54 anos.
Já na faixa de 25 a 34 anos, percebe-se a maior diferença.
Nesta faixa, 34% das mulheres completaram o ensino superior, bem mais que os 27% dos homens.
No ano passado, 36% de mulheres com 25 anos ou mais concluíram o nível médio e 26% delas, o ensino superior.
Já em relação ao trabalho, o rendimento por hora das mulheres negras é de R$13,86.
É um valor tão baixo que chega à metade do valor da hora de trabalho de homens não-negros (R$ 27,15).
Por outro lado, o rendimento das mulheres não negras é de R$ 22,09.
E este valor da hora trabalhada da mulher não negra paulista é maior que o das mulheres e homens negros (R$ 15,65).
Confira dados sobre desemprego e de salários, conforme o estudo
Por fim, no ano anterior ao estudo, em 2021, 31% das mulheres de 18 a 24 anos não estudavam nem trabalhavam.
Além disso, a taxa de desemprego de mulheres negras era de 14,2% no Estado São Paulo, no final de 2022.
Este percentual é mais que o dobro do que a dos homens não-negros (5,8%) e, também, maior que das mulheres não negras (9,0%).
O estudo também mostrou que o valor da hora de trabalho também é diferente entre homens e mulheres, assim como entre negros e brancos. Confira:
Mulher negra: R$13,86;
Mulher branca: R$ 22,09;
Homem negro: R$ 15,65;
Homem branco: R$ 27,15.
Por fim, no 3º trimestre de 2022, as mulheres do Estado de São Paulo que representam 1/5 das mulheres brasileiras, também geravam emprego.
As mulheres paulistas, conforme o estudo, representam 33% dos empregadores (369 mil) e 38% dos trabalhadores por conta própria.
Sendo assim, entre as empregadoras, 337 mil (91%) têm empreendimento formal.
Contudo, as 824 mil trabalhadoras (39%) por conta própria também formalizaram sua atividade.