Governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil

Veja como o IOF vai ser usado para o novo Bolsa Família

Atualizado em outubro 23, 2021 | Autor: Michelle
Governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil

O novo Bolsa Família não foi implantado ainda, mas será pago por todos os brasileiros, pois ooverno aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil.
Esta nova medida do governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil.
Tem um ditado brasileiro muito usado nos bastidores da política que diz assim: “não existe almoço grátis”.
Foi mais ou menos isso que a Presidência da República fez ao editar um decreto aumentando impostos até o final do ano.
Desta forma, a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) será usada para bancar a expansão do Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família.
Quer saber como vai funcionar esta nova medida, confira com a gente neste post.
Veja como o governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil; saiba como isso vai impactar o seu dinheiro

Veja como o governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil

O Governo Federal aumentou em 36% o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) até o dia 31 de dezembro de 2021.
O objetivo do governo é custear o Auxílio Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família em novembro.
Este aumento do IOF vai incidir nas operações de crédito, como por exemplo, empréstimos e financiamentos.
Também vai interferir na compra de imóveis com finalidade não residencial, em que o mutuário seja pessoa física.
Porém, a partir de janeiro de 2022 o imposto volta aos patamares normais.

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Entenda o que é o IOF e como ele funciona

Para quem não ‘manja’ muito de economia ou política, então, a gente explica.
O IOF é um imposto cobrado pelo governo em alguns tipos de transações financeiras.
O IOF é composto por duas alíquotas diferentes, pois temos a diária e a fixa, que incidem sobre operações de crédito e câmbio, como na compra de dólar.
Pois é, será na alíquota diária que este reajuste no imposto vai incidir.
Em geral, o IOF também incide sobre seguros realizados por seguradoras.
Ou seja, relativas a títulos ou valores mobiliários e também em operações com ouro.
As novas alíquotas vão mexer no seu bolso e com operações de crédito, títulos e valores mobiliários.
Você vai sentir o aumento no cheque especial, crédito pessoal e financiamento de veículos.
Já as pessoas jurídicas serão afetadas no capital de giro e na antecipação de recebíveis.
O aumento vale para o IOF diário dessas operações, cobrado sobre o valor emprestado ou sobre o saldo devedor do cartão.

Veja como o aumento de imposto vai impactar o novo Bolsa Família

O Palácio do Planalto informou que a alteração temporária vai elevar a arrecadação em R$ 2,14 bilhões.
Esse valor permitirá a ampliação do valor destinado ao programa social Auxílio Brasil.
O novo programa social substitui o Bolsa Família e amplia a ajuda a mais famílias.
Ele pretende atender cerca de 17 milhões de famílias. Atualmente, o Bolsa Família atende 14,6 milhões de famílias.

Veja quais são as novas alíquotas do IOF

Os novos valores serão cobrados apenas na alíquota diária das operações de crédito.
O decreto do presidente Jair Bolsonaro também deixa de fora da cobrança das novas alíquotas as pessoas jurídicas do Simples Nacional.
Para estes, então, permanece a atual alíquota de crédito, que é de 0,00137% ao dia.
Para pessoas físicas, a nova alíquota passa a ser de 4,08% ao ano (0,01118% ao dia).
Já para pessoas jurídicas, então, a nova alíquota passa a ser de 2,04% ao ano (0,00559% ao dia).

Veja como escapar deste aumento do IOF

O brasileiro gosta de duas coisas: de desconto e de quebrar regras.
Pois bem, se você é o tipo de pessoa que já está pensando em como não ter que pagar mais impostos, seus problemas terminaram.
E você não vai ter que fazer nada de errado ou fora da lei para isso.
Basta honrar seus compromissos e pagar suas contas em dia, pois assim se livra do IOF.
Como assim? O aumento do IOF é apenas para os inadimplentes?
Não. Quem usa o cartão de crédito e paga as mensalidades em dia, não sentirá o aumento do IOF.
No entanto, quem atrasa a fatura e cai no juro rotativo, porque terá um IOF maior para pagar.
Esta é uma das formas de não ser atingido pelo aumento de imposto, porque, afinal, ele tem data para terminar.
Da mesma forma, contrair empréstimos ou financiamentos este ano vai pesar um pouco mais no bolso. Pelo menos, até 31 de dezembro.