Governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil
Veja como o IOF vai ser usado para o novo Bolsa Família

O novo Bolsa Família não foi implantado ainda, mas será pago por todos os brasileiros, pois ooverno aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil.
Esta nova medida do governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil.
Tem um ditado brasileiro muito usado nos bastidores da política que diz assim: “não existe almoço grátis”.
Foi mais ou menos isso que a Presidência da República fez ao editar um decreto aumentando impostos até o final do ano.
Desta forma, a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) será usada para bancar a expansão do Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família.
Quer saber como vai funcionar esta nova medida, confira com a gente neste post.
Veja como o governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil; saiba como isso vai impactar o seu dinheiro
Veja como o governo aumenta imposto para bancar o Auxílio Brasil
O Governo Federal aumentou em 36% o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) até o dia 31 de dezembro de 2021.
O objetivo do governo é custear o Auxílio Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família em novembro.
Este aumento do IOF vai incidir nas operações de crédito, como por exemplo, empréstimos e financiamentos.
Também vai interferir na compra de imóveis com finalidade não residencial, em que o mutuário seja pessoa física.
Porém, a partir de janeiro de 2022 o imposto volta aos patamares normais.
Entenda o que é o IOF e como ele funciona
Para quem não ‘manja’ muito de economia ou política, então, a gente explica.
O IOF é um imposto cobrado pelo governo em alguns tipos de transações financeiras.
O IOF é composto por duas alíquotas diferentes, pois temos a diária e a fixa, que incidem sobre operações de crédito e câmbio, como na compra de dólar.
Pois é, será na alíquota diária que este reajuste no imposto vai incidir.
Em geral, o IOF também incide sobre seguros realizados por seguradoras.
Ou seja, relativas a títulos ou valores mobiliários e também em operações com ouro.
As novas alíquotas vão mexer no seu bolso e com operações de crédito, títulos e valores mobiliários.
Veja como o aumento de imposto vai impactar o novo Bolsa Família
Você vai sentir o aumento no cheque especial, crédito pessoal e financiamento de veículos.
Já as pessoas jurídicas serão afetadas no capital de giro e na antecipação de recebíveis.
O aumento vale para o IOF diário dessas operações, cobrado sobre o valor emprestado ou sobre o saldo devedor do cartão.
O Palácio do Planalto informou que a alteração temporária vai elevar a arrecadação em R$ 2,14 bilhões.
Esse valor permitirá a ampliação do valor destinado ao programa social Auxílio Brasil.
O novo programa social substitui o Bolsa Família e amplia a ajuda a mais famílias.
Ele pretende atender cerca de 17 milhões de famílias. Atualmente, o Bolsa Família atende 14,6 milhões de famílias.
Veja quais são as novas alíquotas do IOF
Os novos valores serão cobrados apenas na alíquota diária das operações de crédito.
O decreto do presidente Jair Bolsonaro também deixa de fora da cobrança das novas alíquotas as pessoas jurídicas do Simples Nacional.
Para estes, então, permanece a atual alíquota de crédito, que é de 0,00137% ao dia.
Para pessoas físicas, a nova alíquota passa a ser de 4,08% ao ano (0,01118% ao dia).
Já para pessoas jurídicas, então, a nova alíquota passa a ser de 2,04% ao ano (0,00559% ao dia).
Veja como escapar deste aumento do IOF
O brasileiro gosta de duas coisas: de desconto e de quebrar regras.
Pois bem, se você é o tipo de pessoa que já está pensando em como não ter que pagar mais impostos, seus problemas terminaram.
E você não vai ter que fazer nada de errado ou fora da lei para isso.
Basta honrar seus compromissos e pagar suas contas em dia, pois assim se livra do IOF.
Como assim? O aumento do IOF é apenas para os inadimplentes?
Não. Quem usa o cartão de crédito e paga as mensalidades em dia, não sentirá o aumento do IOF.
No entanto, quem atrasa a fatura e cai no juro rotativo, porque terá um IOF maior para pagar.