Divórcios batem recorde no país, segundo o IBGE

Veja os números apontados pelo IBGE, sobre nascimentos de filhos mais tarde, e, sobre divórcios batem recorde, confira o percentual

Atualizado em março 6, 2023 | Autor: Michelle
Divórcios batem recorde no país, segundo o IBGE

Os divórcios batem recorde no país. Por outro lado, o número de casamentos também vem subindo, quase chegando a 1 milhão por ano!
A informação é do IBGE, através de levantamento realizado até o final de 2021 e divulgado no mês passado.
E quando se fala em recorde, estamos falando que o o número de divórcios no Brasil chegou a 386,8 mil em 2021.
Isso é o que mostram as Estatísticas do Registro Civil 2021, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O total de divórcios representou um alta de 16,8% sobre 2020.
Este indicador divulgado pelo IBGE leva em conta divórcios judiciais em 1ª instância e também os extrajudiciais.
Se você quer saber mais sobre os números, onde divórcios batem recorde, e também casamentos, inclusive de pessoas do mesmo sexo, além do número de nascimentos, você vai se surpreender com este post.

Veja os números: divórcios batem recorde no país

Com o aumento do número de divórcios, o que aumentou foi a chamada taxa geral de divórcios. Sim, divórcios batem recorde.
O indicador sobre o número de divórcios em relação a cada mil pessoas de 20 anos ou mais, subiu de 2,15 em 2020 para 2,49 em 2021.
Em relação aos divórcios, as regiões Norte e Nordeste tiveram as maiores variações, com aumentos de 25,5% e 16,3%, respectivamente, entre 2020 e 2021.
Confira algumas curiosidades:
1- Em média, os homens se divorciaram em idades mais avançadas que as mulheres.
2- Em 2021, ao se divorciarem, os homens tinham, em média, 43,6 anos, enquanto as mulheres, 40,6 anos.
3- Em 2010, a duração do casamento era de cerca de 16 anos; em 2021, houve uma diminuição para 13,6 anos.
4- Em 2021, a chamada guarda compartilhada teve aumento para 34,5%, sendo que em 2014 era de 7,5%.
5 – Apesar disso, mulher é a responsável pela guarda dos filhos na maioria dos divórcios: 54,2% em 2021, ante 57,3% em 2020.

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Saiba o que apontou o IBGE sobre os casamentos

Se os divórcios batem recorde, o número de casamentos também aumentou.

Em relação aos casamentos, não sei se você lembra, mas no primeiro ano de pandemia foi a maior queda dos casamentos dos últimos anos.
Sim, isso mesmo, em 2020, houve queda nos casamentos, o que não ocorria desde 1970. Foram 26,1% a menos do que em 2019.
Segundo as Estatísticas do Registro Civil de 2021, divulgadas pelo IBGE, foram 932,5 mil casamentos em 2021, com alta de 23,2% sobre 2020.
Ou seja, em um ano foram 175.323 casamentos a mais.
Para relembrar, entre 2015 e 2019, a média anual de casamentos foi de 1,076 milhão.
Para matar sua curiosidade, o IBGE também divulgou o levantamento de casamentos opr região do país.
E o Nordeste (27,8%) e o Sudeste (23,6%), que tiveram aumentos maiores que a média nacional (23,2%).
Vale destacar que o registro dos casamentos é feito nos cartórios.
Já os divórcios são feitos em tabelionatos e varas.

Veja os números do IBGE para casamentos entre pessoas do mesmo sexo

em relação aos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, também houve aumento.
Em 2021, houve 9.202 casamentos, com um aumento de 43,0% em relação a 2020.

O IBGE destaca que houve um número maior de casamentos entre as mulheres, significando 45% a mais.
Ou seja, 5.602 entre mulheres, contra 3.600 casamentos entre homens.
Mas, contudo, apesar do aumento do número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, ele não representa nem 1% do total de casamentos do Brasil.

Saiba mais sobre o nascimentos dos filhos, que são mais tardios

O IBGE também ampliou a pesquisa para saber sobre a maternidade das mulheres.
Pelas estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres estão se tornando mães mais tarde no Brasil.
Para você ter ideia, a parcela de mães acima dos 30 anos ao longo de um ano avançou de 24% em 2000 para 37,3% em 2021.
Estas informações foram divulgadas através das Estatísticas do Registro Civil 2021.
Ainda de acordo com o levantamento, em 2000, 22% das mães de crianças “dentro do ano” tinham entre 30 e 39 anos, enquanto a parcela com 40 anos ou mais era 2%.

A título de comparação, em 2010 as taxas subiram para 26,1% e 2,3%, respectivamente.
Já em 2021, as parcelas foram de 33,8% e 3,9%.
Então, se por um lado aumenta o número de mães mais velhas, está se reduzindo gradativamente o número de mães mais novas.
Ou seja, o número de mães com menos de 20 anos, que era 21,6% em 2000, caiu para 18,5% em 2010 e 13,2% em 2021.
Em relação à faixa etária, entre 20 e 29 anos ainda é o maior número de mulheres que se tornam mães.
No entanto, esta parcela foi de 54,5% em 2000 para 53,1% em 2010 e 49,1% em 2021. Ou seja, vem caindo…