Veja quais são os riscos de misturar álcool com remédios

O efeito do medicamento é reduzido ou até anulado, e acaba debilitando o fígado, então, veja quais são os riscos de misturar álcool com remédios

Atualizado em abril 8, 2023 | Autor: Michelle
Veja quais são os riscos de misturar álcool com remédios

Se você costuma ingerir bebida alcoólica durante tratamento, saiba quais são os riscos de misturar álcool com remédios.
Isso mesmo, se você acha que é apenas antibiótico que não pode ser misturado com bebida alcoólica, engano seu.
O assunto é bem mais complexo e por isso recomendamos que você leia este post até o final; são apenas 4 minutos de leitura.
Não sei se você sabe, mas a interação medicamentosa que for misturada com o álcool pode trazer alguns problemas para você.
Por isso, entidades médicas recomendam nunca fazer esse tipo de combinação, pois há vários riscos envolvidos.

Vamos trazer os efeitos de misturar álcool com 10 tipos de remédios no seu organismo, bora conferir?

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Saiba o que diz a OMS sobre misturar álcool com remédios

Em primeiro lugar, misturar bebida alcoólica de qualquer natureza com remédios pode causar diminuição ou potencialização do efeito de um medicamento.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo médio anual de álcool por pessoa é de 6,4 litros.
Já no Brasil este número aumenta.
Para você ter ideia, o país está acima da média internacional, com consumo anual de 8 litros por pessoa.
Então, confira este post, que traz dados também do Ministério da Saúde e saiba quais são os riscos de misturar álcool com remédios.

Veja quais são os riscos de misturar álcool com remédios

A primeira questão é que, quando você bebe, a bebida alcoólica metaboliza o etanol através das enzimas que o fígado produz.
E, são essas enzimas que também metabolizam as drogas.
Então, isso quer dizer que, se você misturar álcool e remédio, o organismo fica sobrecarregado.
Sendo assim, o que ocorre é que o efeito do medicamento fica reduzido ou até anulado, pois além disso, pode debilitar seu fígado.
E a segunda questão é que muitos medicamentos, em vez de serem absorvidos pelo organismo, acabam eliminados pela urina.
E algumas bebidas alcoólicas, como a cerveja, por exemplo, tem efeito diurético, fazendo com que a excreção do medicamento seja acelerada.

Confira as principais interações e sobre misturar álcool com remédios

Desta maneira, se você estiver tomando algum tipo de remédio, não brinque com isso.
A ingestão de álcool simples ou em excesso, vai trazer problemas, de uma forma ou de outra.
O álcool combinado com alguns medicamentos, pode colocar a saúde em risco.
Então, confira agora o que pode acontecer se você misturar bebida alcoólica com determinados tipos de remédios. Bora conferir:
1-Álcool + paracetamol: risco de hepatite medicamentosa, grave inflamação no fígado.
2-Álcool + dipirona: o efeito do álcool pode ser potencializado.
3-Álcool + ácido acetilsalicílico: a mistura eleva o risco de sangramentos no estômago.
Como você sabe, o acetilsalicílico irrita a mucosa estomacal. Mas, o que seria um leve transtorno, pois pode ser potencializado pelo álcool.
4-Álcool + calmantes (ansiolíticos): aumenta o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória.
5-Álcool + inibidores de apetite: pode aumentar os efeitos sobre o sistema nervoso central, como tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão.

Veja o que acontece da mistura de álcool com antibióticos

Você já deve ter ouvido por aí que não se pode misturar álcool apenas com antibióticos, não é?
Esta informação é como se você pudesse misturar bebida alcoólica com qualquer medicamento, menos com os antibióticos.
Então, veja o que acontece se você misturar álcool com antibióticos, anti-inflamatórios e outros:
6-Álcool + antibióticos: é possível que leve a vômitos, palpitação, cefaleia, hipotensão, dificuldade respiratória e até morte.
7-Álcool + anti-inflamatórios: aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos.
8-Álcool + antidepressivos: reações adversas e o efeito sedativo, além de diminuir a eficácia do remédio.
9-Álcool + insulina: pode gerar hipoglicemia, pois o álcool inibe a disponibilidade de glicose realizada pelo organismo.
10-Álcool + anticonvulsivantes: aumenta os efeitos colaterais e o risco de intoxicação, por outro lado, diminui a eficácia contra as crises de epilepsia.