Dicas para driblar as dificuldades; saiba como sair da crise

Veja quando recorrer a empréstimos, saiba como economizar em casa

Atualizado em outubro 23, 2021 | Autor: Michelle
Dicas para driblar as dificuldades; saiba como sair da crise

Se as coisas não estão fáceis quando o assunto é dinheiro, saiba como se manter longe da crise financeira, veja seis dicas para driblar as dificuldades.
Saúde financeira é como saúde física, cada problema pede uma solução específica.
Por isso, se você está atravessando uma crise financeira, você precisa de ajuda.
E a ajuda mais adequada é você identificar exatamente qual é o seu problema financeiro, de onde vem e para onde vai seu dinheiro.
Quer saber algumas dicas para driblar as dificuldades e te ajudar neste momento de desespero, confira neste post.

Veja como driblar as dificuldades financeiras

Em meio ao aperto da crise, as famílias buscam alternativas para manter as contas em dia.
Uma saída para a crise financeira são as dicas para driblar as dificuldades.
Então, para quem precisa de uma ajuda extra é dar atenção para as finanças. E se você precisa de ajuda, estamos trazendo seis dicas para driblar as dificuldades.
Vamos direto ao ponto, listar algumas dicas de como reavaliar as contas em busca do equilíbrio do orçamento.

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1. Crie a sua reserva de emergência

Certamente você já ouviu falar de reserva de emergência.
Deve ter ouvido, mas dificilmente fez, afinal, é tentador ver o dinheiro “parado”.
A reserva de emergência não é uma grana parada, é um dinheiro que pode ser aplicado, mas precisa ter liquidez.
Em outras palavras, você precisa alocar este valor em investimentos de curto prazo, de onde você possa resgatar rapidamente.
Isso é importante porque quando a situação de emergência surgir, o dinheiro estará ali, na sua mão.
São nesses momentos difíceis que percebemos o quanto é necessário se preparar para problemas inesperados.
Se você não tem a que recorrer e nem reserva de emergência, vai ter que pedir empréstimos.
Mas aí, neste caso, se você não tem score ou está negativado, vai acabar caindo em alguns tipos de crédito que só vão piorar as coisas.

2. Não deixe de fazer economia em sua casa

Fazer economia em casa é fazer o dever de casa, com o perdão da redundância.
A economia doméstica é um conjunto de práticas que vai te ajudar a manter o equilíbrio financeiro.
É sabendo poupar, sabendo economizar, que seu dinheiro pode durar até o fim do mês.
E como fazer esta economia em casa?
Em primeiro lugar, todos devem estar cientes e imbuídos desta prática.
Tudo começa com o controle dos gastos, fugir do horário de pico ao usar eletrodomésticos e economizar no supermercado.
Para ter uma alimentação saudável, frutas e legumes são importantes, então, porque não optar por frutas da época, por exemplo, que são mais baratas?
Outros pequenos hábitos como evitar guardar alimentos quentes na geladeira e tampar as panelas ao cozinhar fazem uma grande diferença.
Você não é adepto destes dois hábitos? Lamentamos informar, mas está gastando mais energia elétrica para resfriar o alimento quente, colocando sua geladeira para trabalhar mais.
Em vez disso, deixe o alimento esfriar fora e só depois guarde-o na geladeira.
Por sua vez, cozinhar sem tampa, além de espalhar o cheiro pela casa, faz com que você gaste mais gás de cozinha, pois demora bem mais.
Outro hábito que faz a diferença na conta de energia elétrica é não tomar banho demorado.
Você vai sentir no bolso aqueles minutos em que desligar o chuveiro alguns segundos antes.

3. Quando o crédito consignado é uma boa opção

Buscar empréstimo para quitar dívidas pode ser uma boa opção em momentos de dificuldades. Mas como assim?
Isso mesmo, se você tem tudo na palma da mão, não tem problema recorrer ao crédito, se estiver precisando de grana.
Antes de tudo, é preciso estudar e pesquisar com atenção as melhores taxas e condições de pagamento.
E, muitas vezes, fazer um empréstimo com taxas de juros menores ajuda a se livrar de um crédito com taxas mais abusivas.
Se não tem outro jeito e você precisa de empréstimo, priorizar o consignado fará a diferença.
O crédito consignado é um tipo de empréstimo para trabalhadores da iniciativa privada ou para quem é funcionário público ou beneficiário do INSS.
Entre as vantagens estão os juros mais baixos que o crédito convencional.
E a diferença é grande, afinal, o banco tem a garantia do pagamento, visto que o desconto das parcelas é feito direto da folha de pagamento.
Mas, para isso, é preciso que seja feito convênio entre o empregador e a instituição financeira.

4. Saiba quando usar o cheque especial

Muitas pessoas, quando têm falta de dinheiro, acabam pegando a grana do cheque especial.
É igual ao exagero na mesa farta, igual ao “só por hoje”. Mas, quando se dá conta, perdeu-se o controle, pois a bola de neve cresceu.
O cheque especial é um tipo de empréstimo pré-aprovado oferecido pelas instituições financeiras, que aparece no final do seu extrato bancário.
Ele está lá, mas não é dinheiro seu, portanto, o melhor de tudo seria não usá-lo.
Na emergência, pode parecer uma boa solução para se livrar do aperto, mas não é. Vai por mim.
Por isso, deve-se recorrer a essa alternativa somente em último caso.
A saída melhor seria contratar um microcrédito ou um consignado com taxas menores do que recorrer ao cheque especial.
Independente da sua opção, consulte as taxas e faça as contas, comparando você saberá qual a melhor alternativa, a que vai pesar menos no bolso.

5. Cooperativas de crédito

As cooperativas costumam ser uma opção mais interessante para quem precisa de crédito com taxas mais justas.
A liberação do dinheiro do empréstimo tende a ser mais ágil por causa da maior proximidade com os associados.
Não sei se você sabe, mas ao fazer sua conta bancária em uma cooperativa de crédito, como Sicredi, Sicoob e outras, você não é um cliente, mas um associado.
E isso facilita uma avaliação de crédito mais precisa e isso fará toda a diferença.
As cooperativas de crédito também oferecem assessoria financeira individualizada, pois o cliente não é cliente, é um associado, é também, dono.

6. Separe as contas pessoais do caixa da empresa

Por fim, a última dica.
Caso você tenha empresa, seja MEI ou tenha uma renda extra de algum hobby remunerado, por favor, separe as coisas.
“Dai a César o que é de César”, já diz a frase bíblica de mais de 2.000 anos.
Da mesma forma, o que é da empresa deve ficar na empresa, o que é pessoal tem que ser pago com recursos pessoais.
Desta maneira, tenha uma conta pessoa física para os gastos pessoais e outra PJ para controlar as entradas e saídas da empresa.
Em alguns casos, você nem precisa ter conta em dois bancos ou ter duas contas diferentes, que tenham custo.
Existem diversas instituições que facilitam a abertura de conta jurídica e até isentam tarifas.
Aproveite estas condições e a disputa acirrada no mercado bancário e tenha duas contas.
Isso é muito importante para você mapear de onde vem e para onde vai seu dinheiro.
Você pode ter certeza, fará toda a diferença para o equilíbrio financeiro.